terça-feira, dezembro 31

UFC: Belfort diz que é preciso ser imprevisível para vencer Weidman



Data e local não estão definidos, mas o UFC cogita a possibilidade de organizar a luta em um estádio de futebol no Brasil


Por Folhapress
O próximo desafiante do americano Chris Weidman pelo cinturão dos médios do UFC será outro brasileiro, Vitor Belfort, que busca fazer história com um título em uma terceira categoria de peso.
Data e local não estão definidos, mas o UFC cogita a possibilidade de organizar a luta em um estádio de futebol no Brasil. Questões como a disponibilidade de arenas por conta da Copa do Mundo, porém, criam dúvidas na cabeça de executivos do UFC se ela ocorre no primeiro ou segundo semestre.
“Mas essa luta [Weidman contra Belfort] acontecerá. Belfort vem de um ótimo momento e não precisa mais se provar”, diz Marshall Zelaznik, diretor do UFC. Momentos depois de Anderson Silva ter sido encaminhado ao hospital, onde passou por cirurgia na perna na madrugada de domingo, Belfort, que já sentiu o gosto de ser campeão do UFC, já promovia o seu desafio a Weidman.
“Ninguém nunca conseguiu três títulos em três divisões diferentes”, afirmou Belfort, que já foi campeão dos meio-pesados do UFC e que ganhou um torneio de pesos-pesados no UFC, na época em que os lutadores tinham de fazer várias lutas em um mesmo dia (apesar de o status de campeão mundial do UFC ainda não existir à época. “A forma de vencer Weidman é ser imprevisível. Qual o animal mais poderoso?”, questionou de forma retórica.
“O leão, porque ele é imprevisível. E eu sou assim. Se eles [adversários] estão esperando um ataque com as mãos, os acerto com chutes. Se estão esperando um ataque com luta greco-romana, os surpreendo com jiu-jitsu.” Ao ser questionado sobre sua preferência entre lutar no Brasil ou fora do país, Belfort continuou com sua analogia. “O octógono é minha selva, e ela pode ir para qualquer país. Eu tenho fãs em todos os países.”
Ao ser questionado sobre Anderson, com quem nutre rivalidade, Belfort preferiu elogiar a torcida brasileira. “Nossa principal riqueza não é o petróleo ou o pré-sal. É essa torcida maravilhosa que sempre nos apoia”, disse. Durante a semana, Weidman, em forma de brincadeira, afirmou estar pronto para se tornar o inimigo número um dos brasileiros, em referência à luta com Anderson que estava por acontecer, ao desafio de Belfort e uma eventual luta com um outros brasileiros de sua categoria de peso, como Lyoto Machida e Ronaldo Jacaré.

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