Com sentimento nato de pertencimento tendo aqui neste torrão fincado as raízes da minha genealogia com o sepultamento de meus bisavós, avós, pais, irmão e outros parentes mais próximos e uma legião de amizades que se foram para a eternidade, teço aqui minha opinião a respeito do cavalo de batalha que estão fazendo em relação a manutenção da programação alusiva ao dia internacional da Mulher realizado pela gestão municipal.
Sinceramente, eu na condição de autoridade com poderes para decidir o que fazer teria suspendido a tal programação.
Todavia, não condeno quem deu a cara para bater e manteve o evento social e festivo programado.
Até que antecipadamente manifestei que seria prematuro a sua realização, coloquei este sentimento por volta da 3 horas da madrugada em meu facebook, logo que tomei ciência da morte do conterrâneo Valdemar Filho.
Ainda tive a preocupação de contactar com uma pessoa que faz parte da administração no sentido de que seria muito justo e humanamente louvável o adiamento do evento.
Recebi a justificativa de que a organização dos festejos e ações sociais programadas para o dia, havia conversado com a familia do falecido e partiu de Inalda Martins (viúva) a sugestão de realização, sendo ela uma das pessoas que fazia parte da organização programada como servidora da Semthas.
Porém, sempre existe algo de positivo ou negativo em tudo que se faz.
A gestão cometeu o erro do excesso, podia ter evitado o discurso que seus adversários precisavam para ficar querendo tirar proveito do episódio.
Mas, como cada cabeça é um mundo e cada um responsável por sua sentença, cabe a cada um interpretar a realidade de cabeça erguida, consciente de que tudo passa e a vida continua.
Como sempre fiz jornalismo com opinião, não poderia ficar omisso ao carnaval de oportunismo que vem fazendo os adversários do sistema governista, principalmente seu Luizinho Cavalcante: que não tem moral para isto.
Vou relembrar sua memória empobrecida que o primeiro exemplo de perversidade e falta de sensibilidade humana foi praticada por ele no seu primeiro mandato.
Fui vitima deste mau caratismo do ex-prefeito, que fica querendo barganhar simpatia, esquecendo o que fez anteriormente.
Em 2001, estando ele em pleno auge de poder, acontecendo as solenidades festivas da emancipação de Carnaubais, tia Palmira, irmã de minha mãe faleceu, exatamente em 17 de setembro.
Teve seu Luizinho falastrão e lambanceiro, contemplação com a família da mãe da professora Marluce Aquino?
Será que ele suspendeu o o grande show musical com a presença de uma renomado artista do cenário nacional?
Alguém deve lembrar deste fato e do artista que foi contratado a peso de ouro para endeusar o ditador tupiniquim, que Carnaubais já dispensou!
Apontar erros com dedo sujo, não é bom negócio, a fagulha deve atingir os olhos de quem assim procede.
Fica aqui o meu protesto aos que que subvertem o sentimento de humanidade por meros interesses políticos ou eleitorais.
Afinal de contas, sentimento tem - quem sabe fazer uso correto das suas atitudes!!!
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