quinta-feira, fevereiro 9

ARTIGO - A RAINHA NZINGA MBANDI

 

Durante a colonização portuguesa na África, os africanos de língua bantu que viviam em Ndongo tinha mais preocupações, além dos lusitanos que chegavam. Eles tinham de se proteger dos jagas, um povo composto por guerreiros seguidores.
Nesse meio tempo, o rei Jinga Mbandi, criava sua filha, Nzinga Mbandi, para dominar as terras e, quando estivesse pronta, guiar seu povo pelo caminho correto. Em 1617, entretanto, o governante morreu e outra história foi escrita
No lugar de Nzinga, quem assumiu o trono foi o segundo filho de Jinga, Kia Mbandi. E ordenou que o único filho de sua irmã fosse morto. Assim sua coroa não seria ameaçada.
Em 1624, uma grande crise atingiu o governo de Kia. Desesperado ele pediu ajuda a sua irmã, que era uma grande estrategista militar, além de ótima diplomata. Mas do que capacitada, ela viajou para Luanda, a fim de negociar com os portugueses.
Feita as negociações, a mulher voltou ao seu povo. Em Ndongo, ela percebeu que a diplomacia não fora de todo eficaz. Em pouco tempo, durante a mesma crise, Kia foi assassinado.
Assim, Nzinga se tornou a rainha de Ndongo, em seus anos de trono, a rainha conseguiu superar toda e qualquer oposição, unindo-se a eles em uma inédita e bem-sucedida manobra política.
Nzinga foi uma das maiores governantes que a África já viu e manteve independência de seu povo por décadas. A rainha morreu de forma natural em 1663. Ela tinha 81 anos.
Tamanha era a influência da rainha, que foi apenas depois de sua morte que os portugueses dominaram as terras de Ndongo.
CHICO TORQUATO

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