sábado, novembro 19

HUMOR POLITICO

 

Poder sem Pudor

Cheiro de vitória

Orestes Quércia (PMDB) contava que só 45 dias antes teve certeza de que venceria a eleição do governo de São Paulo, em 1986. Eram 5h da manhã e, de megafone em punho, ele pedia votos na porta de uma fábrica. De repente, aproximou-se um Opala Diplomata branco (o carro mais chique da época) e dele desceu um homem elegante, de sorriso confiante. Era Fernando Henrique Cardoso, candidato ao Senado pelo PMDB, que ainda não havia comparecido a um só comício. Quércia foi à forra, aos gritos: “Vencemos! Vencemos! Isso é uma prova que vamos vencer!” disse, apontando em direção a FHC. Atônito com o deboche, ele voltou ao Opala branco e sumiu. E jamais perdoou a “desfeita” de Quércia.

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