Devagar se vai ao longe, como deixei há tempo ser um velocista, minha caminhada continua de resistência em todos os aspectos da vida.
Sempre na esperança de que a preservação dos bons costumes de uma tradição legada dos nossos antepassados - meus avós e pais, que primavam pelo bom gosto de uma mesa farta, ladeado de familiares e amigos, ao meu modo e posses, mantenho esta linhagem, que para muitos, pode ser uma futilidade de consumo.
Para mim é simplesmente um bom gosto de viver.
Na verdade nascido em sitio, não herdei vocação agrícola.
Mas, sempre me afeiçoei de forma abnegada a vida pacata do ambiente rural e este pedaço de chão, para mim tem um profundo sentimento de amor atávico, rogando à Deus que faça prevalecer na mente e na cultura dos meus filhos, netos e outros descendentes um patrimônio inegociável!
Terra não apodrece, nem tão pouco enferruja e como bem disse Pero Vaz de Caminha na carta à dom Manuel Rei de Portugal, quando pisou em solo brasileiro: se plantando tudo dá!
Como bem diz o ditado - isso aqui é de Maroca: não se vende, nem se troca!
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