quinta-feira, setembro 10

BATISTA CAGÃO E SUAS TRAVESSURAS VERBAIS


Seu nome de Batismo é João Saraiva dos Santos, nasceu no lugarejo rural de Arapuá, chegando em Timbaúba/Carnaubais no inicio da década de 70, tendo espirito irreverente com pitadas fortes de humor, ganhou o apelido de Batista Cagão pela facilidade de liberar sonoros peidos toda hora que desejasse. 
Uma certa vez o comerciante Anizio Marques lhe interrogou sobre o tal apelido, deu sua explicação: O comerciante lhe prometeu um saco de farinha se ele desse 30 peidos consecutivos, tarefa fácil, mas não ganhou a mercadoria porque inventou de dá mais um peido de charuto, o bodegueiro disse que a aposta era para 30 peidos apenas. 
Outra vez após perder uma dinheirama do apurado das frutas que vendia em Macau numa mesa de jogo, era um famoso mangaeiro e sem prestar contas aos seus fornecedores, quebrou a própria cara com uma pedra, ferindo seu rosto com a pancada, saiu de estrada afora dizendo ter sido assaltado na passagem do rio.
História que levou o delegado Chico Felício passar dois dias andando com a vitima nas comunidades rurais, procurando os malfeitores, sendo ele próprio o ladrão. 
Uma certa vez após gastar em um cabaré todo o dinheiro que apurou de um milho verde que comprou a papai, arranjou a seguinte desculpa pra se livrar do débito, comprou um relógio muito bonito do tipo roscofe, sem valor de mercado, veio embriagado provocar papai dizendo assim: meu patrão o senhor é um homem rico, mas não possui um relógio desse, o velho não aceitando a proposta partiu em cima do seu braço arrancou o relógio e disse: seu umas ovas, você comprou com o dinheiro do meu milho, não lhe devolvo mais e assim quitou uma conta bem superior.
Batista hoje é um cidadão que enfrenta dificuldades de saúde, mas não perde sua maneira pitoresca de conversar com ninguém. 
Teve outra passagem interessante, estando embriagado achou por bem mijar no meio da rua, havia chegado um delegado novo na cidade, vendo aquela presepada, perguntou, o senhor tá armado?A resposta foi eminente, tá cego, num tá vendo segurar a arma, balançando o pênis pra escorrer o pingo derradeiro e com isso apressou sua prisão.
Na eleição de 2012 sendo ele um apaixonado eleitor do 40 liderado pelo prefeito Luizinho que sempre lhe molhava a mão com alguma coisa, estando sem receber nada do seu líder, nem visita estava acontecendo, vestiu uma camisa verde que simbolizava a candidatura adversária e foi dá um passeio pelas ruas da cidade. 
Moral da história: Luizinho avisado por seus aliados do que estava acontecendo, conhecendo bem a figura lhe fez uma visita noturna e tudo voltou a normalidade.
Batista Cagão é nosso vizinho, casado com minha conterrânea Maria de Lourenço, tendo uma vasta prole, vive seu cotidiano octogenário ao lado dos filhos e netos, sem ter muito o que reclamar da vida, tendo muitas histórias mirabolantes á contar pra quem vai lhe visitar.

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