
O governo brasileiro indicou que exista a possibilidade de uma reunião bilateral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Nova York na próxima semana, apurou o Estadão/Broadcast.
O pedido da reunião bilateral foi apresentado pelo governo ucraniano, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem. O Brasil ainda não deu uma resposta.
Nos últimos dois meses, houve tentativas fracassadas de organizar um telefonema entre ambos, enquanto Donald Trump entabulou negociações diretas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia. A razão, segundo integrantes do governo Lula, foi dificuldade de agenda.
O presidente recebeu dois telefonemas de Putin e foi informado sobre as discussões para um possível acordo de paz. Também discutiu com Putin e os demais líderes do Brics a questão da guerra e as condições russas, em reunião virtual do grupo realizada no início de setembro.
Há alguns entraves para que a reunião aconteça, apesar de fontes do governo brasileiro dizerem que o interesse na reunião é mútuo. O primeiro deles é que Zelensky, por motivos de segurança, compartilha poucos detalhes sobre sua agenda, o que dificulta essa definição.
Lula e Zelensky já conversaram por telefone e reuniram-se uma vez, em 2023, também em Nova York. Antes, tiveram desencontros em cúpulas do G-7, ao menos um deles marcado por versões conflitantes sobre as razões, em Osaka, no Japão, e em Kananaskis, no Canadá.
Lula embarca neste domingo para Nova York. A previsão é que chegue na cidade no início da noite. O presidente tem compromissos a partir de segunda-feira, dia 22.
O mais importante é o Debate Geral da Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira, dia 23, na qual, por tradição, o presidente brasileiro costuma fazer a abertura.
📸 Ricardo Stuckert/Presidência
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