O senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, não pensou duas vezes antes de minimizar a revelação da Operação Punhal Verde Amarelo que previa o assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Ao comentar tuíte do senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) que dizia que “pensar em matar não é crime”, Marinho minimizou os fatos gravíssimos descobertos com o resgate de conversas apagadas pelo tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Já está cansativa essa narrativa de golpe, inflação, corrupção, deslumbramento, equívocos diplomáticos, apoio a ditaduras, dívida pública fora de controle, aparelhamento de estatais e fundos de pensão, ministros do STF fazendo análises políticas e pré-julgamentos, inquéritos de ofício que não terminam, censura prévia… Enfim, é mais uma cortina de fumaça para encobrir o desastre desse desgoverno. Padrão PT”, disparou.
Marinho com essa fala simplesmente passou pano para um plano golpista que planejava assassinar três pessoas.
Em seguida ele fez um pronunciamento na Tribuna do Senado em que abordou a facada sofrida pelo então candidato a presidente pelo PSL Jair Bolsonaro em 6 de setembro de 2018.
“O Brasil viu a facada no presidente @jairbolsonaro ser ignorada por aqueles que deveriam ser os guardiões da Constituição, mas a relativizam. Agora, vemos convenientes narrativas sendo manipuladas como ferramentas de perseguição a um espectro político. Justiça seletiva é injustiça com outro nome!”, escreveu na legenda da postagem.
No pronunciamento ele criticou o ministro Alexandre de Moraes, um dos alvos do planejamento de assassinato, por ter tido que não cabe anistia em relação aos atos golpistas de 8 de janeiro.
Nota do Blog: Rogério Marinho exerce um papel vergonhoso diante de fatos tão graves.
Fonte: Blog Bruno Barreto
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