O Rio Grande do Norte se consolida como o maior gerador de energia eólica do País, com 7,43 gigawatts (GW) de potência fiscalizada (em operação). O volume representa 30,20% da produção eólica na matriz energética do Brasil (24,6 GW) e reforça o protagonismo do RN no setor, à frente de estados como Bahia, Piauí e Ceará. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), referentes a este mês de fevereiro. Em igual período do ano passado, o levantamento da Aneel indicava que o RN tinha 6,5 GW de potência fiscalizada. Em janeiro passado, segundo dados da Aneel, o RN foi destaque no número de empreendimentos liberados para operação, com uma expansão de 579,6 megawatts (MW), do total de 1.280,2 MW em todo o País.
Em janeiro passado, o RN foi responsável por uma expansão de 579,6 megawatts de operação, alcançando a liderança nacional
Segundo a Aneel, nove estados tiveram empreendimentos liberados no mês passado. Além do Rio Grande do Norte, Minas Gerais (319,4 MW) e Bahia (163,80 MW) foram destaques. Em todo o ano passado, a matriz elétrica geral do Estado expandiu 800, 3 MW, o quarto maior desempenho no País. Ainda segundo a Aneel, além dos 7,43 de potência fiscalizada, o RN possui 5,01 gW que estão em construção ou ainda não foram construídos – totalizando 12,44 gW de potência outorgada para o Estado (em fevereiro de 2022, eram 11 GW). São 240 empreendimentos em operação, 51 empreendimentos em construção e 88 com construção não iniciada.
No total, o RN soma 379 empreendimentos eólicos. Os dados da Aneel têm como data de referência esta terça-feira (14) e indicam que a eólica responde por 89,17% de toda a matriz energética do Estado. Os dados sobre potência fiscalizada colocam o Rio Grande do Norte na melhor posição do Brasil em geração de energia eólica, seguido pela Bahia (com 6,98 GW, ou 28% da geração eólica do País), Piauí (com 3,34 GW, ou 13,58% da geração eólica do País) e pelo Ceará (2,57 GW, ou 10,47% da geração eólica do País).
Para a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, os números comprovam a vocação do RN para a produção da fonte energética limpa. “ num momento muito promissor no setor de renováveis como todo e em destaque para o setor eólico. Esses números do Rio Grande do Norte comprovam a vocação do Estado no setor eólico, além de uma política que sinaliza para a importância de um desenvolvimento sustentável e a importância da transição energética. E a tendência é melhorar com a chegada da éolica offshore em alguns anos. Os ventos do Rio Grande do Norte são muitos promissores em onshore e offshore”, disse.
A capacidade de produção de energia solar também colocou o Rio Grande do Norte em papel de destaque, com 0,37 gW de potência fiscalizada (367.137,34 kW), distribuída em 179 empreendimentos. No entanto, a potência outorgada no Estado chega a 7,5 gW, além de 161 empreendimentos já em construção. O RN está entre os sete maiores produtores de energia solar do Brasil, além de ser o quarto em potência outorgada no País.
No total, o RN soma 379 empreendimentos eólicos. Os dados da Aneel têm como data de referência esta terça-feira (14) e indicam que a eólica responde por 89,17% de toda a matriz energética do Estado. Os dados sobre potência fiscalizada colocam o Rio Grande do Norte na melhor posição do Brasil em geração de energia eólica, seguido pela Bahia (com 6,98 GW, ou 28% da geração eólica do País), Piauí (com 3,34 GW, ou 13,58% da geração eólica do País) e pelo Ceará (2,57 GW, ou 10,47% da geração eólica do País).
Para a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, os números comprovam a vocação do RN para a produção da fonte energética limpa. “ num momento muito promissor no setor de renováveis como todo e em destaque para o setor eólico. Esses números do Rio Grande do Norte comprovam a vocação do Estado no setor eólico, além de uma política que sinaliza para a importância de um desenvolvimento sustentável e a importância da transição energética. E a tendência é melhorar com a chegada da éolica offshore em alguns anos. Os ventos do Rio Grande do Norte são muitos promissores em onshore e offshore”, disse.
A capacidade de produção de energia solar também colocou o Rio Grande do Norte em papel de destaque, com 0,37 gW de potência fiscalizada (367.137,34 kW), distribuída em 179 empreendimentos. No entanto, a potência outorgada no Estado chega a 7,5 gW, além de 161 empreendimentos já em construção. O RN está entre os sete maiores produtores de energia solar do Brasil, além de ser o quarto em potência outorgada no País.
A geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis no ano passado alcançou a marca de 92% no País, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dos 67.343 megawatts médios de energia por mês, 61.970 megawatts médios foram gerados por usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa. A matriz elétrica brasileira, de acordo com a Aneel, teve uma expansão total de 8.235,1 MW em 2022, dos quais 1.175,4 MW, alcançados somente em dezembro.
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