terça-feira, janeiro 3

Em posse, Flávio Dino promete solucionar o caso Marielle

 

 o ministro da Justiça disse que o crime contra a ex-vereadora precisa ser "desvendado definitivamente". Veja também a lista dos empossado para cargos de primeiro escalão da pasta.

247 - Empossado no cargo nesta segunda-feira (2), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, promete solucionar o caso da ex-vereadora da cidade do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), assassinada por integrantes do crime organizado em março de 2018. 

"Saúdo Marielle e a sua família aqui presente. Eu disse à ministra Anielle [Franco] e à sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e assim o fará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matá-la naquele dia no Rio de Janeiro".

O ministro disse que sua gestão terá "pacificação nacional, busca da paz verdadeira que é fruto da Justiça". "Paz, contudo, com conteúdo", acrescentou.

Irmã de Marielle, Anielle Franco, citada por Dino, é a ministra da Igualdade Racial.
Outros detalhes do caso Marielle.
A então vereadora Marielle Franco foi assassinada em março de 2018 pelo crime organizado, em um lugar sem câmeras na região central do município do Rio. Antes do crime, os atiradores haviam perseguido o carro onde ela estava por cerca de três, quatro quilômetros. 

Marielle era ativista de direitos humanos. Ela fazia denúncias contra a violência policial nas favelas e também criticava a atuação de milícias. 

Duas pessoas foram presas: Ronnie Lessa, que, segundo as investigações, deu os tiros contra a ex-parlamentar e morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro no município do Rio.

O outro preso foi Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, que, de acordo com investigadores, dirigia o carro no momento do crime. Queiroz também apareceu em uma foto com Jair Bolsonaro.

Confira a lista dos membros do segundo escalão do ministério da Justiça e Segurança Pública, empossados nesta segunda:

Ricardo Garcia Capelo, Secretário-Executivo

Diego Galdino de Araújo, Secretário-Executivo adjunto

Tadeu Alencar, Secretário Nacional de Segurança Pública

Augusto Botelho, Secretário Nacional de Justiça

Marivaldo de Castro Pereira, Secretário Nacional de Acesso à Justiça

Rafael de Castro, Secretário Nacional de Políticas Penais

Marta Rodrigues de Assis Machado, Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas

Antônio Fernando Souza Oliveira, Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal

Andrei Augusto Passos Rodrigues, Diretor-Geral da Polícia Federal

Elias Vaz, Secretário Nacional de Assuntos Legislativos

Tamires Gomes Sampaio, coordenadora do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci)

Estela Aranha, coordenadora de Direitos Digitais

Rafaela Vieira Vidigal, chefe de gabinete

Sheila Santana de Carvalho, presidente do Comitê Nacional para os Refugiados

Lorena Nascimento Lima Ribeiro, chefe da Assessoria de Comunicação

Telma Moura de Oliveira, chefe do Cerimonial



Adendo do Blog:
Já que o ministro da justiça está com a mão na massa, querendo desvendar este insolúvel crime, escavacando defunto para mostrar serviço: bem que poderia aprofundar o buraco e encontrar esclarecimento da morte do ex-companheiro Celso Daniel, que até hoje, não se conhece a autoria do assassinato! 

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