Ainda não está definido em que carro o presidente eleito, Lula, desfilará em Brasília ao assumir o terceiro mandato, em 1º de janeiro. A Polícia Federal sugeriu que o petista faça o cortejo rumo ao Planalto em um carro blindado e fechado, e não na tradicional limusine aberta. Lula, contudo, resiste a essa medida de segurança.
A interlocutores, o petista insiste em manter um contato mais próximo com os apoiadores —inclusive físico, como fez na campanha. Ele tem argumentado que usar um carro fechado poderia demonstrar fraqueza e até derrota, como se o novo governo se submetesse às ameaças golpistas. O martelo deverá ser batido poucas horas antes do trajeto. O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, usa o clima chuvoso no Distrito Federal como uma justificativa de deixar os dois carros preparados. Todos os dias tem chovido em Brasília. Há outros fatores, obviamente uma questão de segurança, de modo que o presidente terá à sua disposição as duas alternativas [de carros]. E essa decisão será tomada no momento, é uma decisão tomada no dia 1º de janeiro, após o almoço.
"O roteiro da posse de Lula está mantido", declarou Dino, mas a segurança está sendo reforçada para o evento. Segundo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, 100% do efetivo da Polícia Militar será utilizado no domingo. São esperadas cerca de 300 mil pessoas no evento. "Aqui temos uma polícia bastante preparada para enfrentar todos esses movimentos ilegais, antidemocráticos e terroristas", completou o governador. Uma bomba foi encontrada conectada a um caminhão de querosene, nas imediações do Aeroporto Internacional de Brasília, no último sábado (24). O explosivo foi plantado por um bolsonarista que participava de manifestações em frente ao quartel-general do Exército.
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