Antes das 8:00 horas desta manhã de quarta feira (21) recebi em minha residência a cortês visita do amigo Chico Torquato correspondente deste blog, editorialista de um artigo diário com uma escrita de nivelado padrão ortográfico, cuja etmologia literária é recheada de uma rebuscada qualidade para quem aprecia uma boa leitura.
Dirigimos ao amigo de longas data o apreço mutuo e reciproco sempre peculiar desde nossa meninice nos bates-papos ocasionais da feira maior da cidade polo da região, quando acompanhava papai à feira dos sábados em Assú.
Lembro que os balcões da mercearia de seu Sebastião Borges, armazém de Otácio, Loja de Agnaldo Gurgel e ponto de compra de cera de carnaúba de Nilo Gouveia, esse encontro com o velho Torquato e Inácio Lacerda era uma rotina semanal.
No balcão de Sebastião Pinheiro Borges a conversa derivava sempre para a politica, nos outros locais as argumentações se diversificavam para outros assuntos como:farras de bebedeiras nos bordeis da cidade ou das casas de jogatina.
Isto fazia com que Papai dissesse a Torquato, que deixasse o filho ir comigo a padaria do Solon comprar bolacha flor do Assu ou ir pagar uma conta no mercado público ao marchante João Correia e ao peixeiro Hortêncio que trazia de encomenda uns Tucunarés e Curimatãs ovadas da lagoa da Picada do Major Montenegro.
Neste época papai era vereador em Assu.
Mais adiante, quando fui assessor de Paulo Montenegro cerca de 20 anos depois, retomei a amizade com Chico Torquato e até a presente data, preservamos esta delicada missão de atenção e respeito de um para o outro.

Nenhum comentário:
Postar um comentário