Tributino em suas andanças com sua banquinha de jogo nas cidades interioranas, tendo terminado uma jogatina, depois de uma festa tradicional da cidade em que se encontrava, foi saciar a fome em um dos pequenos cafés que fornecia alimentação.
Tributino armou uma armadilha para comer e não pagar a conta.
Colocou em um dos bolsos do seu surrado palitó um pedaço de sabão virgem.
Sentou-se bem acomodado em uma das poucas mesas do local e pediu uma xícara de café com tapioca e uma porção de cuscuz.
Depois que encheu a barriga com cara de espanto perguntou a mulher: essa tapioca com este cuscuz tinha coco?
A dona do restaurante respondeu que sim: aqui eu só faço tapioca e cuscuz com leite de coco natural.
Tributino de mansinho, foi ao lavatório (pia) molhou os lábios e esfregou o sabão.
Voltou pra mesa e começou a passar as mãos no beiço com bem chama o matuto.
De imediato se formaram imprevisíveis cachos de espuma: o que chamamos de baba.
Aquilo chamou atenção dos demais fregueses que estavam no local.
A proprietária com olhar de preocupação, veio até ele e perguntou: o que é isso meu senhor?
Tributino em estado de apavoramento gritou - vou morrer, meu médico proibiu comer qualquer coisa que tivesse coco.
Eis que a dona do café pra se ver livre daquela situação disse: vá simbora, não me pague nada e vá morrer longe daqui.
Moral da história - será que não existe alguma semelhança neste caso do presente com o que acontecera no passado com Tributino?
Sinceramente tenho cá minhas dúvidas!
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