sábado, maio 1

ISSO FAZ LEMBRAR AS TRAPAÇAS DE TRIBUTINO

 

Vendo a exploração midiática viralizando na internet do episódio de um freguês em ter encontrado num restaurante, uma rã em uma salada que degustava, me faz recordar dos tempo de menino em que ouvi os mais velhos contando as trapaças do tapía de jogo de azar (cartas e didal) TRIBUTINO - muito conhecido nos arrebaldes de Macau e região.

Tributino em suas andanças com sua banquinha de jogo nas cidades interioranas, tendo terminado uma jogatina, depois de uma festa tradicional da cidade em que se encontrava, foi saciar a fome em um dos pequenos cafés que fornecia alimentação.

Tributino armou uma armadilha para comer e não pagar a conta.

Colocou em um dos bolsos do seu surrado palitó um pedaço de sabão virgem.

Sentou-se bem acomodado em uma das poucas mesas do local e pediu uma xícara de café com tapioca e uma porção de cuscuz.

Depois que encheu a barriga com cara de espanto perguntou a mulher: essa tapioca com este cuscuz tinha coco?  

A dona do restaurante respondeu que sim: aqui eu só faço tapioca e cuscuz com leite de coco natural.

Tributino de  mansinho, foi ao lavatório (pia) molhou os lábios e esfregou o sabão.

Voltou pra mesa e começou a passar as mãos no beiço com bem chama o matuto.

De imediato se formaram imprevisíveis cachos de espuma: o que chamamos de baba.

Aquilo chamou atenção dos demais fregueses que estavam no local.

A proprietária com olhar de preocupação, veio até ele e perguntou: o que é isso meu senhor?

 Tributino em estado de apavoramento gritou - vou morrer, meu médico proibiu comer qualquer coisa que tivesse coco.

Eis que a dona do café pra se ver livre daquela situação disse: vá simbora, não me pague nada e vá morrer longe daqui.

Moral da história - será que não existe alguma semelhança neste caso do presente com o que acontecera no passado com Tributino?

Sinceramente tenho cá minhas dúvidas!


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