sábado, junho 20

A ESCOLHA É LIVRE E A COLHEITA É OBRIGATÓRIA

George de Mestral | Brasil de Longe
Como somos moradores de um torrão que segundo a fantasiosa historicidade da nossa toponímia, fora descoberta por um navegador português, chamado Pedro Álvares Cabral. 
Este ao pisar em nosso solo batizou de terra de Santa Cruz, para depois cognominá-la de Brasil. Numa carta de Pero Vaz de Caminha escrevinhador da esquadra ao rei Dom Manoel da corte de Lisboa, fez a seguinte afirmação. 
Aqui se plantando tudo dá. 
Seguindo este raciocínio fertilizante de ideias positivas, o saudoso João Marcolino de Vasconcelos ( Dr. Lou) - um rábula de magistral conhecimento jurídico na região varzeana, autor da letra do nosso Hino Oficial em parceria com o maestro Cristóvão Dantas, cunhou a célebre frase: Neste ubérrimo vale promissor somos uma pérola engastada. 
Isto é, precisamos lapidar nossas experiências na seletividade das nossas sementes para termos uma garantia qualificada da colheita.
Veja que a escolha é livre, mas a colheita se torna obrigatória. 
Só podemos ter uma safra boa, se descartarmos as sementes bichadas dos nossos silos de armazenamento. 
Neste parâmetro de seleção de nomes que se dispõe a disputa eleitoral, todos são figuras conhecidas. 
Nada de novo, todos tem a mesma roupagem.
É aí onde mora o perigo e aumenta nossa responsabilidade, para não se comprar farinha do mesmo saco. 
Cabe aqui uma pergunta, neste 4 anos de gestão de Dr. Thiago, qual foi a revelação politica com capacidade de inovação, credibilidade e confiança, isenta das amarras viciadas da exploração do patrimônio público?  
Quem por amor de Deus tem qualidades superiores aos compromissos efetivados coletivamente com nossos munícipes do que o atual gestor? 
Mudar é uma palavra fácil de pronunciar, difícil é se encontrar a figura certa para consolidar o processo de mudança que Carnaubais relativamente alcançou com a vitória de Dr. Thiago. 
Carnaubais não pode se dá ao luxo de cair na mesmice de tirar quem vem honrando com corajosa altivez a folha de pagamento e ordenamento de toda a engrenagem funcional da estrutura de serviços à coletividade, sem perseguição e promovendo bem estar indistintamente, para entregar a prefeitura a contumazes oportunistas que fazem da gestão uma propriedade de seu domínio individual. 
Dito, isto me lembro de uma frase que escutamos do agricultor Chico Dantas nos idos de 1982. Viajando em cima da carroceria do carro de Valdete de Carnaubais á Assu.
Nesta época, sendo professor da escola estadual Adalgisa Emidia da Costa, tinha como temos até agora a necessidade de ir a cidade maior da região para receber nossos proventos mensais no Banco do Brasil. 
Como estava naquele tempo disputando a eleição de vereador na base de apoio do candidato Giovani Wanderley, abrimos um processo de conversa com os demais passageiros do pau de arara que nos transportava. 
Eis que no final do diálogo, fui surpreendido com uma opinião contrária do nosso conterrâneo Chico Dantas, que hoje passa dos 90 anos de idade. Aluizio o senhor é professor, visto como inteligente, mas está plantando uma semente que não dá frutos. 
Repliquei seu Chico dizendo assim: nossa terra tudo que se  planta nasce. 
A tréplica do experiente agricultor veio mais forte - nunca vi resultado em terreno que tem carrapicho e cabeça de boi. 
Só serve pra atrapalhar a as boas sementes, são ervas daninhas matando as outras. 
Aquilo até hoje ferve com o meu Juízo. 
Além da experiência, temos que ter paciência para não sacrificarmos os outros que vem obtendo garantia da sua safra, pensando que a troca de cultura, vai fazer coisas melhores.
Deixar o certo pelo o duvidoso é um risco incalculável e de previsíveis prejuízos! 

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