Indo para o 9º dia do manifesto do caminhoneiros, resistindo aos agrados paliativos do governo e suas ácidas medidas para enfraquecer a greve que se espalhou Brasil afora - o governo brasileiro encontra-se entre a cruz e a espada.
Sendo Michel Temer um conhecedor do que ocorreu no Chile com a derrocada do governo Salavador Alende, após dois movimentos paredistas de caminhoneiros, o presidente Michel Temer começa a viver o trauma e o receio das mediadas que tem a tomar para equação do problema acontecendo atualmente no país que governa. A princípio subestimou a capacidade de luta da categoria laborial, todos sofrendo na pele os abusivos e excessivos aumentos dos preço dos combustíveis, cruzaram os braços para o trabalho e vieram para as estradas impedir o direito de ir e vir das pessoas em trânsito.
O caos se estabeleceu rapidamente, a sociedade de consumo está sendo sacrificada e chamada a pagar uma conta que não fez.
O governo fez suas concessões amenizadoras que não agradaram os grevistas.
Encurralado pelo problema do desabastecimento dos bens de primeira necessidade faltando nos supermercados, feiras livres das cidades e os insumos que mantém a rede hospitar funcionando, estando os demais estabelicimentos que asseguram a sobrevivência comum, sem condições de renovação dos estoques de mercadorias, levaram o chefe da nação a determinar algumas providências rígidas.
As iniciativas tomadas contrariaram o espírito democrático dos que estão na luta por seus direitos.
Colocar a força federal, o aparato policial para intimidar os grevistas, pode não ser a solução.
A verdade é o governo Michel Temer está numa encruzilhada de ação: está sem saber se arrocha ou afroxa.
E como ninguém faz omeletes sem quebrar ovos: a nação espera do governo o fim deste impasse!
No Chile o fim do governo foi drástico, esperamos que no Brasil, se encontre uma saída honrosa que prevaleça o bem da sociedade em 1º lugar.
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