Fazendo uma reflexão isenta de paixões ou interessses individualizados, percebemos que a praticidade da velha politica, do tempo do coronéis, grandes fazendeiros, produtores rurais com suas fazendas de café no sul do pais, criadores de gado no nordeste brasileiro, fazendo a politica do café com leite, estes apesar do imperioso modo de agir, eram mais francos e honestos em relação aos protagonistas politicos dos dias atuais.
Sem querer puxar muito para a distância do poderes concentrados no planalto central: desde a sede do governo no Rio de Janeiro para o avançado projeto de mudança da capital federal para Brasilia, construção consolidada no governo Juscelino Kubstchek.
A partir dos anos 60, visualizamos que os tempos mudaram e os perfis partidários são outros. Analisando aqui na planicie do Vale do Açu, homens de condições financeiras favoráveis e conceito familiares elogiáveis, comprometiam seus patrimônios, suas heranças, as vezes hipotecando propriedades para custearem suas vontades politicas, quando se decidiam a serem candidatos a algum cargo eletivo.
Vi isto acontecer aqui no baixo Açu com Olavo Lacerda, Edgard Montenegro, Gerôncio Queiroz e outros filhos de ilustres latifundiários na região. Convém lembrar que desta fornalha apenas Floriano Bezerra de Araújo, era um representante ungido pelo o calor das lutas de classe do setor proletário salineiro com espaço dimensionado em Macau.
Aqui em Carnaubais, homens com relativa condição de sobrevivência, mesmo sem possuirem grandes fortunas, viviam socialmente bem, tendo do que viver sem precisar de subsidio público para se manter de dar contas de suas familias.
Nesta lista de homens que pagavam do seu bolso para servir a alguém e assim disputaram votos na câmaras municipais, apoiavam seus candidatos á governador, senador, deputados estaduais e federais, apenas para dizerem aos seus conterrâneos e eleitores - que eram pessoas de prestigio na comunidade que moravam.
Este tempo de Inácio Lacerda, Verdi Cortez, Antônio Lima de Albuquerque, Valdemar Campielo, Juca Benevides Chico Alves, Ernesto Carão, Zezé Bezerra de Sá, Manoel Batista e outros que representaram nosso povo, antes de Carnaubais ser emancipado: são espécies humanas que se foram, sem usar o artificio do oportunismo dos militantes politicos de hoje.
Tem coisas que acontecem ou deixam de acontecer em virtude da memória curta de alguns.
Depois destes exemplos apresentados o que surgiu de novo é tão envelhecido e ridiculo que dá pena a gente querer comparar.
Hoje vejo determinado agente público, militante partidário que iniciou seu carrismo politico, sem um pau pra matar um gato e um gato pra morrer de pau, fazendo apologismo, se dizendo socialista, progresista etc e tal.
Qual nada meu senhor - o individuo é um espertalhão de nomeada, legitimo caçador de oportunidades, amparado num sistema viciado da politica do toma lá da cá, acostumado a vender suas boaiadas eleitorais, após cada eleição que tomou participação.
Aqui tem gente fazendo escola neste mercado de comprar e revender votos, vendendo a miséria alheia para saciar suas próprias necessidades.
Não precisamos citar nomes, basta que reflitam com serenidade e percepção de visão, usando a ótica da humildade e inteligência para descobrimos quem vive deste negócio da China, aqui entre nós.
O bom é que o cara mexe daqui, mexe da colá, elogia e ataca, arrocha e amolece, esbraveja e pede desculpas, contando que ele possa estar com sua máquina caça níquel em Ação.
O pior é que suas indicações, tem que sair debaixo da sua asa ou protegido pelo seu cordão umbilical...
Pense num modernismo avançado o que está sendo desenhado por quem muda de opinião de acordo com o favorecimento ofertado! Quem se encostar ou se queima ou sai tostado!
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