Mais uma vez o deputado José Adécio (DEM) voltou a se pronunciar contra o rezoneamento de comarcas anunciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A resolução 23.422/2015 extingue no País 70 zonas eleitorais em 16 capitais. No Rio Grande do Norte serão extintas sete zonas eleitorais e remanejadas cinco. O deputado critica a mudança, que na sua avaliação irá prejudicar a população de baixa renda, devido aos custos com deslocamento.
“Lamento profundamente essa decisão e nós não temos como reverter, mas a bancada federal poderia se mobilizar. Esta é uma pancada muito forte no cidadão mais simples e mais pobre”, afirmou o deputado, que esteve reunido com desembargadores do Tribunal de Justiça do RN para tratar do assunto.
José Adécio ressaltou que as pessoas de baixa renda serão as mais penalizadas, porque arcarão com custos de deslocamento e alimentação quando precisarem se dirigir a outro município. “Se um morador de Pedro Avelino, por exemplo, tiver alguma pendência judicial, terá que se deslocar para Lages, pagar passagens e gastar com alimentação”, ponderou o deputado.
De acordo o TSE o rezoneamento em todo o País deverá corrigir distorções em zonas eleitorais e poderá gerar uma economia anual de aproximadamente R$ 74 milhões aos cofres públicos. Segundo a corte, a ideia é criar um novo modelo eficaz de atendimento ao eleitor e corrigir as distorções no quantitativo em zonas eleitorais. Com a medida, nas capitais, o objetivo é ter 80 mil eleitores por zona.
Mudanças
De acordo com a publicação, no RN as sete Zonas Eleitorais que serão extintas são as seguintes: a 55ª, com sede no município de Almino Afonso; 56ª, com sede em Cruzeta; 57ª, com sede em Governador Dix-Sept Rosado; 59ª, com sede em Jardim de Piranhas; 60ª, com sede em município de Marcelino Vieira; 61ª, com sede em Pedro Velho e 66ª, com sede em Arês.
As que serão remanejadas: a 23ª, que passa de Jardim do Seridó para Caicó; a 46ª de Taipu para Ceará-Mirim; a 49ª, de Upanema para Mossoró; a 54ª de Afonso Bezerra para Assú e a 62ª, de Poço Branco para João Câmara.
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