O processo de avaliação da realidade econômico-financeira da Prefeitura do Assú, neste início da gestão Gustavo Soares, tem revelado, em que pese os dados ainda não terem sido totalmente consolidados, um volume de débitos que superou qualquer prognóstico. É o que atesta o secretário municipal de Administração e Recursos Humanos, Clebson Corsino. Ele diz que os indicadores estão sendo levantados em sua totalidade pela área técnica-contábil-financeira da Prefeitura e, seguindo orientação do prefeito Gustavo Soares, serão levados ao conhecimento da população de forma clara e transparente.
Ilustrando suas palavras, Clebson Corsino citou faturas oriundas da gestão passada com a CAERN e COSERN que importam em recursos da ordem de R$ 252 mil e R$ 100 mil, respectivamente. O secretário frisou que, pelo que já pôde ser identificado, somando a folha de pessoal e encargos do mês de dezembro/2016 e as demais despesas que vêm sendo localizadas pelo governo atual, se chegará a um passivo financeiro de volume inestimável. Clebson Corsino disse que tal cenário projeta um período de extrema dificuldade para a atual administração, e que, novamente conforme instrução do prefeito, será dada máxima prioridade ao pagamento dos salários dos servidores efetivos.
O auxiliar da Prefeitura projetou que, em face de tal quadro absolutamente conflitante, em que a gestão atual teve que quitar remuneração do governo anterior, é possível que o calendário de pagamento referente ao mês de janeiro/2017 tenha que ser expandido até o dia 10 de fevereiro. E, para assegurar o reequilíbrio econômico-financeiro do município, o Executivo anunciará em breve uma série de medidas enérgicas e de impacto para permitir a reorganização da Prefeitura. Neste contexto, está a redução de postos em comissão e funções gratificadas – número que representa 492 cargos/funções oriundos da gestão passada.
Foto: Alex Silva
Secretaria Adjunta de Comunicação (Seacom)
Lúcio Flávio Medeiros da Fonseca
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