Como os poderes são harmônicos no regime republicano com especifidade no sistema presidencialista, um fato já quebrou esta harmonia, quando instalou-se no Brasil o golpe militar de 1964.
Foram mais de 20 anos de hegemonia de poder, sobre a batuta das botinas e da vontades dos generais.
Atualmente a nação vive momento semelhante com algumas diferenças referenciais,
Quem deseja o controle do poder é o judiciário.
Acompanhe o raciocínio; impeachment de Dilma Rousseff, seu afastamento por 180 dias, governo interino de Michel Temer, que encontra-se também sobre a vigilância da justiça, citado no lava jato, pedido de cassação do mandato eleito em 2014. Tudo na mira do judiciário.
A guerra está grande para derrubarem definitivamente, encontra-se afastado da presidência da câmara o deputado Eduardo Cunha. Estão exigindo a queda de Renan Calheiros do senado.
Assumiria o poder central, o presidente do STF Ricardo Lewandowsky.
Estabelecido esta linha sucessória; Luiz Inácio Lula da Silva, Aécio Neves e outros caciques eleitorais estariam inelegíveis para disputar uma eleição complementar. atos judiciais neste sentido, seriam imediatamente providenciados.
Aí sim, por via democrática o Juiz Sérgio Moura surgiria como opção presidencial, com perfil de herói, tendo o reconhecimento popular do homem que passou o Brasil a limpo.
Desta vez o judiciário está enxergando o que os militares viram com a tomada do poder através de um ato institucional.
Desculpem a nossa ousadia de pensar, mas, no jogo das probabilidades, este desenho tem tudo para figurar como protagonista do cenário em andamento. Quem sabe jogar xadrez, usa o xeque mate como jogada final.
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