Além de cargos, liberação de emendas ao Orçamento para a construção de obras em redutos eleitorais de deputados, e outros favores simplesmente inomináveis, o governo Dilma se valerá dos seguintes recursos para tentar sobreviver ao impeachment:
* O discurso do golpe, já desautorizado por cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
* O discurso ainda em fase de ensaio que juntará Temer a Eduardo Cunha para desqualificar os dois;
* Um fato novo que possa manchar a imagem de Temer. Esse recurso depende mais do juiz Sérgio Moro do que do governo que dele se aproveitaria apenas;
* A entrega de ministérios para pessoas acima de quaisquer suspeitas, como fez Fernando Collor para não cair, e não adiantou;
* Lula na chefia da Casa Civil se o STF deixar; ou como assessor especial de Dilma para cabalar votos;
* Um arremedo de reforma administrativa com a extinção de cargos que não serão extintos;
* Um novo programa de governo alinhado às pressas;
* Proposta de realização de uma nova eleição presidencial este ano. Só será apresentada ao Congresso em caso de desespero absoluto.
O governo aceita sugestões.
Postado por Ricardo Noblat
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