A EMOÇÃO E A FORÇA DA AMIZADE
Acabo de receber um torpedo do amigo Dantas, falando da sua emoção em chorar a partida pra eternidade do amigo do peito Chiquinho Domingos.
Dantas pede em sua mensagem que transmita no blog todo o seu sentimento de tristeza e inconciliável perda de uma criatura que apreendeu a amar, querer bem e acima de tudo admiração pelo grande talento que sempre existiu no seu parceiro de serestas. Sinceramente me sinto fragilizado pra externar tudo quanto está sentindo o conterrâneo Dantas, minhas palavras talvez não ecoe com o mesmo sentimento, cada emoção é peculiar, pertence a cada um, assim mesmo me refaço da angústia do momento e procuro dizer tudo o quanto seria possivel Dantas falar, mesmo sabendo que isso é uma tarefa altamente individual.
Sei que Dantas sabe e sente o quanto é dificil a perda de uma amigo, principalmente da forma que aconteceu com Chiquinho, inesperadamente, sem que ninguem estivesse desejando tal fatidico acontecimento.
Mas, aqui me recordo de um trecho da obra prima de Antoine Sant-Exupery: Como é triste se perder um amigo, nem todos possui amigos e Chiquinho e Dantas se completavam, um cantando e o outro tocando seu afinadíssimo violão...
Que a saudade seja o sacramentado consolo, pra quem privava do nosso icone do violão a deliciosa ventura de vê-lo solfejando com acordes musicais pra nos alegrar!
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