quarta-feira, fevereiro 26

SÓ NÃO ENXERGA QUEM NÃO QUER VÊ

Fazendo uma profunda reflexão do que viveu Carnaubais em passado bem recente, visualizando seu presente olhando para o futuro, chegamos a conclusões bem elementares de compreensão.
Carnaubais próximo de seus 51 anos de autonomia administrativa, passou por fases distintas do seu processo desenvolvimentista.
 A primeira fase foi a chamada época embrionária com administradores de perfil tradicional, iniciando com Valdemar até chegar Valdeci. Estes tiveram como escola apenas o convívio com a população, sem vislumbrar maiores experiências, foram todos criados no mesmo laboratório caseiro.
 Em seguida aconteceu uma fase intermediária, tendo Giovanni Wanderley e Nelson Gregório limitações de escolaridade, mas, ambos possuidores de uma visão mais cosmopolita devido o tempo que moraram na cidade grande do Rio de Janeiro: pouco acrescentaram, repetiram o dever de casa dos mandatários anteriores. 
Eis que depois dos anos 90, um período mais esperançoso surgiu com  a eleição do dr. Zenildo, um médico, um gestor com formação superior, teve dois mandatos, fazendo um exercício regular no primeiro momento e literalmente desastroso no segundo mandato. Dai por diante Carnaubais ficou sobre o prisma da visão de Luizinho Cavalcante, eleito três vezes prefeito: O primeiro mandato foi cheio de inovações quebrando o perfil tradicional, sendo ele oriundo dos movimentos populares, sem herança oligárquica, mas, tendo um comportamento um tanto absoluto e arredio a trato relacional com seus munícipes, não renovou o mandato seguinte, passando 4 anos na reserva, enquanto Zenildo retomava a rédeas do poder. O tempo que ficou de fora foi um grande aprendizado para Luizinho, ficou mais leve de argumentos, tornou-se um agente catalizador de novas oportunidades, com procedimentos mais humanizantes do ponto de vista popular recuperou o poder, fez um governo mais prudente chegando ao final com imagem reconhecidamente de um líder, conquistou a reeleição, feito nunca antes adquirido por quem havia tentado, Nelson Gregório e Zenildo amargaram derrota. 
Diante deste acurado preâmbulo, enxergamos o grande desafio do terceiro mandato que Luizinho foi investido, um tempo de governo desproporcional ao que imaginava ter, após vencer as batalhas de uma acirrada campanha, sendo acossado pelo extravagante uso dos recursos econômicos do seu adversário.
 Seu governo que havia sido trabalhado na gestão anterior como uma preparação para o futuro, foi logo atropelado no presente pela maquiavélica ação judicial interposta pelo derrotado, chegando ao ponto de afastá-lo temporariamente do cargo.
O ano de 2.013 foi realmente um período sem sossego para o gestor eleito, teve que dividir atenções para a administração do município, sem esquecer de cuidar da defesa do mandato que o povo lhe outorgou. 
Isso impôs, dificuldades enormes, preocupações excessivas e gastos imprevisíveis. 
Todavia, na guerra pelo o poder o agrupamento adversário não se apercebe do grande mal que vem fazendo a população em geral. Pensam que fazendo o mal a Luizinho chegam ao topo, ledo engano de quem assim praticar, nosso povo é sábio, sabe descartar quem não respeita nossa soberania. 
Só não enxerga o caos que se implantou com o afastamento de Luizinho, mesmo havendo uma eficiente gestão transitória de Junior Benevides, quem não deseja vê.
Um novo jogo deve acontecer, caso a eleição suplementar se consolide, embora, o fosso social da cidade ganhe maiores dimensões, não se faz eleição sem gastos, e CARNAUBAIS poderá viver o mesmo dilema após o pleito. 
Se quem ganha não governa e quem perde não respeita o resultado, vamos ver até quando esse imbróglio vai prevalecer.

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