O CHIAR DO BOLSO
Tenho alguns anos de caminhada neste inóspito terreno chamado campo de jogo de partidário.
Nada me surpreende nem me atemoriza, o vai-e-vém de opiniões é uma sonata cantada em três cordas: Briga pelo o poder, interesse próprio e prejuizo no bolso de quem vive fazendo as apostas de acordo com as vantagens barganhadas.
Quer saber quem é o indivíduo, conviva com ele, ofereça poder e condições, faça isso, fique observando a distância seus procedimentos, deixe o cabra andar de rédeas soltas, pra depois sentir a tremenda mancada.
Tem gente fazendo escola em criticar sem apreender a real medida do exemplo.
O discurso é sempre representativo em nome de alguém, de preferência o povo.
Pra sacramentar a famosa triologia, todo mundo fica tiririca, nervoso, valente, debochado e as vezes revoltado, quando sente que seu salário, estar atrasado ou saiu da folha de pagamento.
Tenho acompanhado essa mini-série de falar bem ou falar mal de acordo com as circunstâncias que obrigam o individuo espernear. Pra isso, precisamos ter simplesmente uma coisa: Credibilidade de atitude.
Palavras bonitas, retórica apreciável, agrada apenas no momento da leitura pela leveza dos argumentos. Todavia, o resultado sai sempre as avessas, mas, não significa dizer que tudo que se esbraveja tenha fundamentos e razão pra existir.
É preciso tomar muito cuidado pra não cairmos na risparrela de ver raposa pastorando galinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário