Neste 1º de abril quero resgatar com profundas lembranças do amigo violonista, seresteiro apesar de gago, nosso amigo Raimundo da Viúva. Raimundo foi meu parceiro de grandes noitadas, tocando violão, tomando uns birinaites e ouvindo sua melodiosa voz. O cancioneiro gostava de interpretar o romancismo de Nelson Gonçalves e os grandes sucessos de Agepê.
Raimundo, se vivo fosse, estaria comemorando sua data de nascimento.
Porém, como as pessoas só morrem, quando se tornam esquecidas: quero aqui bater merecidas palmas para ele, que há alguns anos, foi para o andar de cima.
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