Ex-repórter do 'CQC' se arrepende de matéria feita pelo programa sobre o parlamentar em 2011
Afastada dos holofotes, Monica Iozzi deu uma entrevista para o canal “Love Treta” de Rafael Cortez no Youtube. O ápice da conversa foi quando a ex-apresentadora do “CQC” falou sobre sua visão a respeito do deputado Jair Bolsonaro e sua possível vitória nas urnas nas eleições presidenciais.
“Se esse cenário assustador se concretizar, vai ter questões muito mais graves para se preocupar. Vai ter uma perseguição declarada. Ele disse há pouco tempo que se assumisse o poder ele instituiria um golpe. A gente já vive um golpe, mas seria um golpe mais claro. Com Jair Bolsonaro Presidente a gente teria que ter medo da perseguição mesmo”, opinou.
“Um cara que não se pronuncia com o assassinato de uma vereadora, que lutava pelos direitos humanos, direito de todos inclusive dos policiais, porque existe esse discurso idiota que quem defende direitos humanos defende bandido. Enfim, o cara é todo errado. A gente trabalhou em Brasília, a gente sabe. Cara nunca propôs um projeto, não propôs nada, não tem nada dele. É um cara que vem trabalhando na base da falácia”, completou.
Iozzi também se arrepende de matéria feita pelo programa sobre o parlamentar. “Hoje eu fico pensando, a gente do CQC teve um papel principal assim, coisa que eu me arrependo, porque a gente sem querer… Ele era um cara tão ignorante, tão patético, sem nenhum tipo de competência e com valores morais tão deturpados que para nós ele era um personagem tão bizarro que era engraçado e a gente não tinha ideia que boa parte da população se identificaria com um ser humano tão vil assim. Mas enfim, eu acho que acho que infelizmente a gente contribuiu”, disse.
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