quarta-feira, agosto 12

VAMOS TIRAR A NESGA DOS OLHOS

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva coloca chapéu das margaridas durante a abertura do ato no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (Foto: André Coelho / Agência O Globo)
Nunca fui um adepto convicto de Lula, nem pertenci a sua escola, em alguns momentos da sua trajetória sindicalista nutri pelo operário de mentirinha uma certa admiração. 
Politicamente nunca embarquei no seu demagógico discurso, continuo tendo a mesma opinião do velho Leonel de Moura Brizola, quando cunhou a seguinte frase: "Lula pra chegar ao poder passa por cima do cadáver da mãe". Diante do descalabro atual do governo do PT, uma plataforma de ações ilícitas bem desenvolvida em seus dois mandatos: continuado por Dilma Rousseff, vem a tona dos acontecimentos presentes, querendo posar de estadista salvador da Pátria. 
Colocar o chapéu das "Margaridas" na cabeça, nada disso me surpreende, brinco nas orelhas, colar no pescoço ou outro acessório feminista, pra Lula não faz diferença. 
Sabe representar muito bem o papel de travesti pra se manter em evidência. 
Cabe aos brasileiros, tirar a nesga dos olhos e não se abestalhar com sua falação maniqueísta de controlar situações que lhe favoreça, numa pujante tentativa querer sair do calabouço que ele e sua turma levou a nação. 
Seu discurso é cada vez mais irreal, repete sempre os mesmos chavões manipuladores, nada trás de novo basta de hipocrisia,  permanece um demagogo afiado.
 Na minha concepção seu tempo já passou, não há mais como nos enganar. 
Lula tem que defender Dilma a custo do sacrifício de milhões de brasileiros, a governante que nada governa é uma invenção da sua vontade. 
Mas, o paradoxo entre o Lula torneiro mecânico e o ex-presidente é algo abissal: Quem acostumou-se com filé mignon ao molho de mostarda nos grandes restaurantes, não vem mais comer o baião de dois nordestino,  feito na birosca do pobre como nos velhos tempos.

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