domingo, junho 30
Campanha de Biden reafirma que ele será candidato e alega que retirada ‘levaria a semanas de caos’
Foto: Andrew Caballero-Reynolds/AFP
Após o desempenho fraco de Joe Biden no último debate da corrida presidencial dos Estados Unidos e em meio à pressão para que ele deixe de concorrer, sua campanha argumenta que sua desistência levaria a “semanas de caos” e enfraqueceria um eventual substituto antes do confronto em novembro contra o ex-presidente Donald Trump.
“A brigada dos alarmistas está pedindo para Joe Biden ‘desistir’. Essa é a melhor maneira possível de Donald Trump vencer e nós perdermos”, argumentou o vice-gerente de campanha de Biden, Rob Flaherty, em um e-mail para os apoiadores, ao qual o jornal americano ABC News teve acesso.
“Primeiro de tudo: Joe Biden vai ser o candidato democrata, ponto final. Fim da história. Os eleitores votaram. Ele venceu de forma esmagadora”, acrescentou Flaherty. “E se ele desistisse, isso levaria a semanas de caos, brigas internas e um monte de candidatos que chegariam à convenção exaustos, enquanto Donald Trump teria tempo para falar com os eleitores americanos sem contestação.”
Ele continuou: “Tudo isso seria em prol de um candidato que entraria em uma eleição geral na posição mais fraca possível, com zero dólares em sua conta bancária. Quer um caminho fácil para perder? É esse.”
O desemprenho de Biden no primeiro debate eleitoral, na última quinta-feira, foi descrito como “desastroso” e “doloroso” por membros do próprio Partido Democrata, além de levantar preocupações entre doadores da campanha e eleitores sobre sua idade elevada e capacidade de governar o país. O atual presidente dos Estados Unidos tem 81 anos.
A ideia da desistência da candidatura perdura entre analistas e se refletiu nos últimos dias nos editoriais de importantes jornais e revistas internacionais, como o New York Times, o Wall Street Journal, a Time e até o britânico The Economist. Embora possível, a substituição é difícil, sobretudo sem contar com a vontade do próprio Biden de desistir antes da realização da convenção do partido, entre 19 e 22 de agosto.
O Globo
Secretaria de Segurança do RN diz que problemas em operadora de telefonia afetam números 190 e 193 e informa contatos temporários
Foto: Wesley Bischoff/g1
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte informou, neste domingo (30), que problemas na comunicação fornecida pela operadora de telefonia Oi têm causado interrupções no serviço do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP). Esse sistema é responsável pelo atendimento das ligações de urgência, incluindo o 190 da Polícia Militar e o 193 do Corpo de Bombeiros Militar.
Enquanto a operadora não restabelece a comunicação, o CIOSP está disponibilizando novos números para que a população possa fazer contato com as forças de segurança. Os números são:
(84) 98118-6429
(84) 98672-0928
(84) 98649-9215
(84) 98647-0206
(84) 98693-2313
(84) 98126-1583
(84) 98871-7688
(84) 98174-0439
A Secretaria pede que a população utilize esses números enquanto o serviço regular não for restabelecido, garantindo assim que as denúncias e chamadas de emergência possam ser atendidas normalmente.
Novo Notícias
BOCA DA NOITE ARRASTA MULTIDÃO NO ENCERRAMENTO DO MOSSORÓ CIDADE JUNINA 2024
A edição de 2024 do “Mossoró Cidade Junina” chegou ao fim se consolidando como uma das maiores de todos os tempos. O evento foi encerrado neste sábado 29 no Corredor Cultural, com o tradicional “Boca da Noite”.
O “Mossoró Cidade Junina” foi um exemplo de organização e segurança. O evento atraiu uma multidão ao Corredor Cultural, contando com a presença da atração nacional Léo Santana.
A festa reuniu milhares de mossoroenses e turistas de diversas regiões do país, e foi marcada pela alegria, onde todos puderam encontrar e reencontrar no que é considerado o São João mais cultural do mundo.
Neste ano, a Prefeitura de Mossoró expandiu ainda mais o percurso, priorizando a segurança e maior comodidade para todos. Foram trinta dias de festa, com centenas de atrações nacionais, regionais e locais distribuídos por diversos polos, incluindo a Estação das Artes, Arraiá do Povo, Cidadela, São João, Poeta Antônio Francisco, Circo do Forró e o espetáculo teatral Chuva de Bala no País de Mossoró, que conta a história da resistência mossoroense contra a invasão do Bando de Lampião.
Maria de Fátima, que veio de Areia Branca com sua família, também retornou ao “Mossoró Cidade Junina” e ficou impressionada com o crescimento da festa. “Há três anos que eu não vinha para esse São João aqui, mas com todo o mundo falando, eu não poderia deixar de voltar para assistir o ‘Boca da Noite’. Estou gostando bastante, tudo maravilhoso e muito encantada com a evolução do São João de Mossoró”, afirmou.
O vendedor Salviano Almeida comentou sobre a oportunidade de obter uma renda extra e elogiou as atrações do evento. “Para a gente é uma maravilha, aqui o fluxo é muito grande e as reservas também são bastante úteis. Com Léo Santana hoje, com certeza acredito que as ven
Para Maria Silva, vendedora de batatas fritas há mais de dez anos, o evento é sua principal fonte de renda anual “Essa festa aqui é a minha vida, não consigo me ver sem o MCJ, é daqui que eu tiro o meu sustento, muitas vezes vendendo o que eu não consigo durante o ano todo. E desta vez, está ainda acima da média, principalmente pela organização, só tenho o que agradecer”, ressaltou.
Assim como no “Pingo da Mei Dia”, evento que abriu a programação do MCJ, o “Boca da Noite” também contou com Unidades Temporárias para Pronto Atendimento, uma localizada na Praça de Eventos e a outra no Teatro Municipal. Além disso, várias unidades móveis estiveram de prontidão ao longo de todo o Corredor Cultural.
“Graças a Deus não precisoi de atendimentos, mas com certeza é algo que nos dá mais segurança, pois sabemos que, em caso de necessidade, temos a quem recorrer. Não temos como não parabenizar, é uma festa pensada em todos os detalhes, a Prefeitura arrasou”, comemorou a estudante de enfermagem, Érika Moreira.
O “Mossoró Cidade Junina” 2024 foi um dos eventos mais seguros da história. O “Boca da Noite” contou com mais de mil agentes de segurança distribuídos pelo Corredor Cultural. Houve revistas em todas as entradas, câmeras de videomonitoramento e reconhecimento
Nesta edição, foi implementado o “MCJ Seguro para Elas”, um projeto da Guarda Civil Municipal destinado a conscientizar a população sobre o combate à violência contra a mulher, com ações educativas, orientação para denúncia e apoio com acolhimento direcionado para órgãos de proteção à mulher. Por meio desse projeto, a “Patrulha Maria da Penha” conseguiu prevenir diversas situações e proporcionar mais segurança ao público feminino. “Mossoró representou demais, foi o evento mais lindo e mais seguro que já participei. Do Arraiá do Povo à Estação das Artes, do Antônio Francisco à Cidadela e do Pingo ao Boca, eu amei tudo. Parabéns a todos os envolvidos, que venham 2025”, enfatizou a assistente social Luana Meireles.
Na despedida do “Mossoró Cidade Junina” 2024, além de Léo Santana, animaram o público como atrações Mozão, Abiel, Thábata Mendes, Lucas Lima, João Neto Pegadão, Banda Bakulejo, Maxson Comando e Muny Santos. Após o “Boca da Noite”, a festa contínua no polo “Cidadela”.
LUXO MULHER É ENCONTRADA MORTA EM REGIÃO DE MATA NA COMUNIDADE DO LUZEIRO, EM IPANGUAÇU
RN SE CONSOLIDA COMO 4º ESTADO COM MAIOR GERAÇÃO PRÓPRIA NO NORDESTE
O Rio Grande do Norte vive um dos maiores números de geração de energia renovável neste ano. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Estado tem registrado mais de 65 mil conexões operacionais, com o total de 632,7 megawatts (MW) de potência, se consolidando como o 4º maior do Nordeste em geração própria. Base histórica da Associação Potiguar de Energias Renováveis (Aper) aponta que de janeiro até abril deste ano pelo menos 7.918 novos sistemas residenciais foram conectados no RN, com uma potência de 47.822 MW.
No geral, considerando sistemas em residências e empresas 5.336 usinas foram conectadas no RN à rede elétrica da distribuidora de energia durante os quatro primeiros meses de 2023. No mesmo período de 2024 foram 8.916, ou seja, um incremento de 67%.
Para além de prédios comerciais, a geração de energia solar vem tomando espaço em residências que buscam desafogar as contas a longo prazo, com a economia podendo chegar a 95%. Desde 2012, a modalidade já atraiu mais de R$ 3,1 bilhões em investimentos, geração de mais de 18 mil empregos e a arrecadação de R$ 900 milhões aos cofres públicos do RN, segundo a Absolar.
Karla Régis: a energia solar é uma forma de economia para o futuro – Foto: Alex Régis
Karla Régis, de 44 anos, é fisioterapeuta e encontrou na energia solar uma forma de economia para o futuro. A usina instalada no bairro Pitimbu, em Natal, hoje abastece três pontos: a clínica profissional e a residência própria, além da morada da mãe. Até executar a instalação, a profissional chegou a orçar com pelo menos três empresas. “Hoje a economia é em torno de 50% devido ao financiamento. As pessoas estão sempre perguntando da minha adesão”, relata.
Os benefícios acumulados pela usina solar vão além da economia na conta de luz. A Absolar estima que imóveis com instalação fotovoltaicas têm uma valorização de até 10%. “O avanço da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros”, explica Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar.
Para adquirir uma usina de energia solar, o cálculo do orçamento é realizado a partir do gasto comum dos locais que serão abastecidos. Durante a escolha da empresa, o consumidor deve ser minucioso, avaliando o histórico de projetos e a consolidação no mercado. Para isso, a Aper conta com uma cartela de associados de 30 empresas no Rio Grande do Norte, em que são avaliadas uma série de critérios, como quantidade mínima de funcionários, existência de um espaço físico e projetos executados.
“O principal fator de crescimento pode ser atribuído à queda no preço dos equipamentos, o que tem proporcionado retorno ainda mais rápido para os investimentos”, explica Cássio Maia, presidente da Aper.
Esse cenário é confirmado por Karla Simone, 49, que constata resultados efetivos de economia. Com a usina instalada no bairro de Lagoa Azul, em Natal, ela abastece três pontos: uma residência e um apartamento da família, além da casa da mãe. A estimativa é que o retorno do investimento esteja completo no período de três anos. “Nossa decisão foi baseada no custo-benefício. Não só no valor, como também na qualidade do material e suporte antes, durante e após a instalação”, conta satisfeita.
Lenilson Mendonça, 52, possui três usinas em diferentes endereços. Na residência em localizada no bairro de Nova Parnamirim, na região metropolitana de Natal, o administrador possui energia solar desde 2018 e em junho de 2024 realizou uma nova ampliação, puxado pelo aumento de consumo. Nos períodos de verão, ele relata que a usina residencial tem uma geração entre 900 a 1.000kW, enquanto no inverno acontece uma baixa natural, registrando de 500 a 700 kW.
“Na residência a economia é de R$ 700,00 a R$ 800,00 mensais, pois com a instalação da usina passamos a utilizar mais eletrodomésticos elétricos gerando também economia na aquisição de gás de cozinha. Em 24 meses já obtive o retorno projetado”, explica. Com a satisfação constatada, Lenilson conta que amigos e pessoas da família também decidiram aderir à instalação de uma usina fotovoltaica.
Os indicadores de evolução da energia solar no Estado animaram o mercado, que no fim de 2022 percebeu uma estabilização nas conexões, devido ao início de uma nova legislação sobre a energia solar. “Desde o último trimestre de 2023 voltamos a acompanhar um crescimento constante e com as condições de preço dos equipamentos em um patamar atrativo, o acesso à crédito em condições razoáveis e a tendência constante de aumento no preço da energia elétrica faz com que a atratividade do investimento em energia solar se mantenha crescente”, conta o presidente da Associação.
Ainda de acordo com Cássio Maia, o crescimento pela demanda de carros elétricos pode impulsionar a aquisição de sistemas fotovoltaicos nos domicílios potiguares, associando ao aumento da necessidade do uso de energia elétrica. Para 2024, considerando a projeção de volume de projetos e preço dos sistemas atuais, a APER estima que a geração distribuída no Rio Grande do Norte alcance a marca de R$ 500 milhões.
Instalação de energia solar exige cuidados
A instalação de energia solar é uma decisão que exige critérios além da venda, considerando um bom suporte posterior e a necessidade de manutenção e acompanhamento ao longo dos anos da usina. Hoje, a estimativa é que os módulos solares possuam uma durabilidade média de 25 anos, podendo chegar a 30 anos quando bem executados.
Para a adesão ao sistema residencial, o consumidor investe a partir de R$ 7 a 10 mil, dependendo do consumo da residência e da projeção para o futuro. Quanto mais eletrodomésticos e pessoas no espaço, maior será o valor pago para a aquisição da energia solar. Com expertise no mercado desde 2015 e com aproximadamente 3 mil projetos executados, a Megga Solar tem um processo facilitado para obtenção de usinas solares residenciais.
Gabriela Oliveira, sócia-proprietária de Megga Solar, explica que os prazos são pensados para agilizar a economia do consumidor. “Depois de sete dias após a aquisição, o material já está na casa do cliente e temos até 45 dias corridos para fazer a instalação. Se for um financiamento bancário, eles dão a partir de 90 dias de carência, então o sistema já vai estar ligado antes dele começar a pagar”, explica.
Na aquisição da usina com pagamento à vista são ofertadas condições diferenciadas pela empresa, além da disponibilidade de parcelamento em até 12 vezes sem juros no cartão. Nos casos em que for necessário financiamento, bancos parceiros são acionados em busca das melhores taxas bancárias.
A quem decide se tornar consumidor de energia solar e gasta a exata geração de energia proporcionada pela usina, ainda é necessário o pagamento uma taxa mínima mensal à concessionária do referido Estado. Normalmente, o valor envolve o valor de kWh pela cota indicada de acordo com o modelo de alimentação, além da taxa de iluminação da cidade.
PLANO REAL: OS 30 ANOS DA VITÓRIA EM CIMA DA INFLAÇÃO
O Real é a 12ª moeda vigente n o Brasil e a de maior longevidade em mais de 50 anos, perdendo apenas ara o réis que vigorou desde o período colonia até o governo Getúlio Vargas, em 1942.
Em pouco mais de 50 anos são cinco moedas. O Cruzeiro, relançado em 1970, durou 16 anos. Em 1986, foi lançado o Cruzado, como símbolo no combate à inflação. Durou menos de três anos. Em seu lugar, foi lançado o Cruzado Novo, também desmoralizado pelo dragão da inflação – circulou apenas um ano.
Em 1990, o governo confiscou o dinheiro dos brasileiros e trouxe de volta o Cruzeiro. A aventura durou três anos e meio. O Cruzeiro Real foi criado na transição da URV e ficou menos de um ano.
O real foi criado no governo Itamar Franco, em 1994, para resolver uma das maiores crises inflacionárias do mundo. Na época das maquininhas de remarcar, os preços chegavam a subir três mil por cento ao ano no Brasil.
Os governos Sarney e Collor tentaram, sem sucesso, acabar com a inflação herdada dos militares. Ao assumir a Presidência , após a queda de Collor, Itamar Franco convidou Fernando Henrique Cardoso para ministro da Fazenda, com a missão de reorganizar a economia. Reuniram um grupo de economistas, coordenado por Pedro Malan, do Banco Central.
O plano de ação econômica que eles escreveram foi publicado no final de 1993. No inicio de 1994, a inflação estava em 40% ao mês, ou três mil por cento ao ano. Os preços subiam sem parar – gasolina, alimentos, prestações. A cada hora o cruzeiro valia menos em relação ao dólar. Era o caos da hiperinflação. O truque dos economistas foi criar em fevereiro uma espécie de dólar virtual, a URV, Unidade Real de Valor. A roda-viva dos preços continuava corroendo o cruzeiro, mas não atingia a URV. Em julho, a URV perdeu as letras U e V, permanecendo o R, de real. A nova moeda nascia sem a doença da hiperinflação.
Finalmente tínhamos uma moeda forte: um real valia o mesmo que um dólar. Aos poucos, sem congelamento de preços, chegaríamos a uma inflação de país desenvolvido: apenas 1,5 por cento em 1998. Mas os juros continuavam de terceiro mundo: o Banco Central jogou a taxa básica nas alturas, desestimulando o consumo e atraindo investidores para equilibrar as contas externas.
A Inflação baixa e juro alto resultaram em pouco crescimento econômico, sustentado em boa parte pelas exportações. O Produto Interno Bruto, que mede a riqueza produzida no país, crescia quase seis por cento no lançamento do real. Quatro anos depois, em 1998, a economia brasileira praticamente parou de crescer. A estagnação coincidiu com as crises externas da Ásia e da Rússia, entre 97 e 98.
Com a queda nas exportações e o fantasma da recessão, o governo desvalorizou fortemente o real no inicio de 1999. O dólar, que custava um real, passou a custar mais de dois reais, voltando depois para R$ 1,75. O Banco Central adotou o cambio flutuante e o sistema de metas para a inflação.
Outra crise econômica ocorreu a partir de 2014, depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff, que resultou no seu impeachment pelo Congresso Nacional. (Com informação da Agência Câmara).
Família Benevides elegeu o 1º vice-prefeito de Carnaubais
Precisamos dar uma volta no tempo pra resgatar com precisão de informação que Valdemar Campielo e João Benevides Sobrinho (Juca Benevides) foram os primeiros executivos eleitos constitucionalmente para uma gestão que foi de 31 de janeiro de 1965 á 31 de dezembro de 1968.
Neste período o vice prefeito era votado e Manoel Freire foi candidato na chapa de João Batista Lacerda Montenegro, sendo eleito Valdemar que tinha como companheiro de chapa Juca Benevides.
Quem sucedeu Valdemar e Juca Benevides foi a chapa única disputada em 1968 por João Teixeira Filho (Teixeirinha Benevides).
TRADIÇÃO
A história da emancipação política de Carnaubais está ligada intrinsicamente com a trajetória dos Benevides.
Desde as primeiras eleições até os dias de hoje, 60 anos depois, a tradicional família esteve presente.
A prova é que tem dois pré-candidatos a prefeito – Dr. Gleudinho e Jr. Liberalino – ambos da linhagem dos Benevides.
sábado, junho 29
DESEMPREGO CAI A 7,1% NO TRIMESTRE TERMINADO EM MAIO, DIZ IBGE
A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,1% no trimestre encerrado em maio, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira 28 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%.
Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em maio desde 2014 (7,1%).
Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 8,8% contra o trimestre anterior, atingindo 7,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13%.
QUEDA NA ARRECADAÇÃO SE REPETIRÁ NOS PRÓXIMOS MESES, DIZ SECRETÁRIO
O secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, afirmou que a queda de 0,9% na arrecadação de recursos próprios do Rio Grande do Norte ocorrida em maio passado, em comparação ao mesmo período de 2023, é o reflexo direto da recente mudança na alíquota do ICMS, que passou de 18% para 20% na virada do ano. Conforme o boletim divulgado pela Sefaz na última terça-feira 25, a diferença de arrecadação entre os dois períodos analisados foi de R$ 6 milhões.
Carlos Eduardo explicou que, desde o início da pandemia de Covid em 2020, a gestão tem adotado medidas para garantir maior transparência nos números, como a criação do boletim mensal da arrecadação. E que a previsão de queda já era esperada desde o fim de 2023, quando a Assembleia Legislativa rejeitou um projeto do governo de manter a taxa em 20% (que estava em vigor desde abril de 2023), reduzindo para 18% a partir de janeiro de 2024. “Se a alíquota do ICMS não fosse mantida em 20%, reduziria o ritmo de crescimento e teríamos perda de arrecadação. De janeiro a abril deste ano, tivemos um crescimento acumulado de 6%, mas agora em maio, caiu. Por quê? Porque a comparação, até abril, era 18% em 2023 e em 2024. Agora, a gente compara 20% em 2023 e 18% em 2024. Isso traz um reflexo automático na arrecadação do ICMS, por isso, tivemos queda na arrecadação em maio e imaginamos que esse será o cenário que se repetirá nos próximos meses”, explicou, em entrevista a 94 FM.
De acordo com os dados divulgados pela Sefaz na última terça, o valor arrecadado em maio passado foi de R$ 726 milhões, abaixo dos R$ 732 milhões arrecadados em maio de 2023. A maior parte desse montante, cerca de R$ 643,8 milhões, corresponde ao ICMS, que sofreu uma redução de 1,4% na comparação interanual. Os outros R$ 82,2 milhões foram provenientes do IPVA e ITCD.
Carlos Eduardo disse que a queda na arrecadação implica em contenção de despesas novas e já existentes, incluindo negociação com os servidores estaduais para uma recomposição salarial que foi suspensa. “Nada está sendo concedido, exceto o piso do magistério e o teto constitucional. A folha é a nossa principal despesa, então, com previsão de queda na receita ou um crescimento quase nulo, temos que contê-la”. Ele destacou ainda as medidas de contenção de despesas adotadas pelo Governo do Estado para enfrentar o cenário de queda na arrecadação. “Estamos priorizando o cumprimento de despesas já existentes e novas estão sendo contingenciadas. A folha de pagamento é nossa maior despesa, por isso estamos adotando medidas rigorosas para ajustar nosso orçamento”, explicou.
Apesar de defender que “é preciso trabalhar com o que tem”, o secretário da Fazenda do RN se mostrou otimista em relação ao futuro e citou esforços da gestão estadual junto ao governo federal para garantir receitas extraordinárias até o final do ano. “Estamos trabalhando arduamente para trazer novos recursos para o estado, mas precisamos estar preparados para qualquer cenário adverso que possa surgir “, disse.
E classificou a redução da alíquota modal do ICMS como “um equívoco muito grande para o presente e o futuro do RN”, afirmando esperar que o ritmo de crescimento da receita em 2025 volte ao patamar de 2023, com a recuperação da capacidade de investimentos no Estado a partir de 2026.
EXTREMA POBREZA NO RIO GRANDE DO NORTE CAI 56,9% NO PÓS-PANDEMIA
O Rio Grande do Norte é o estado nordestino que mais reduziu a extrema pobreza no pós-pandemia. Em 2023, a taxa caiu para 6,3% da população, a menor entre os nove estados da região. Em números absolutos, 301.555 pessoas saíram da condição mais grave de pobreza, o que representa uma redução de 56,9% no comparativo com 2021.
São as conclusões de um levantamento elaborado pelo Centro de Estudos de Desenvolvimento do Nordeste, vinculado à Fundação Getúlio Vargas, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE.
As linhas de pobreza adotadas na análise consideram os parâmetros recomendados pelo Banco Mundial, isto é, de 2,15 dólares/dia para o índice de extrema pobreza, e de 6,85 dólares/dia para o de pobreza.
Todos os valores consideram a medida de paridade de poder de compra (2017) e foram ajustados a preços médios de 2023, levando em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação no Brasil, destaca o estudo.
Com base nesses critérios, em 2019 havia 422.336 pessoas em situação de pobreza extrema no RN, número que pulou para 530.017 em 2021, pior ano da Covid-19 no Brasil. Em 2023 esse contingente caiu para 228,4 mil, menor nível da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
O estudo aponta o Bolsa Família turbinado, implantado em março do ano passado pelo governo do presidente Lula, como o fator predominante de combate à pobreza no Nordeste.
Em 2023, o Governo Federal transferiu R$ 3,4 bilhões a famílias em situação de vulnerabilidade social do Rio Grande do Norte, através do Bolsa Família. Quase o mesmo valor (R$ 3,7 bilhões) foi repassado pelo Tesouro Nacional aos 167 municípios potiguares, via Fundo de Participação (FPM).
Ações dos governos estaduais também contribuíram para isso. No Rio Grande do Norte, desde os primeiros dias de gestão da governadora Fátima Bezerra, as diretrizes têm como foco preferencial programas destinados à melhoria das condições de vida da população de baixa renda.
No pós-pandemia, a Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN) investiu R$ 60,1 milhões por meio de financiamento em condições especiais a pequenos empreendedores, entre eles, agricultores familiares, pescadores, marisqueiras e donos de pequenas embarcações de pesca.
No âmbito da agricultura familiar, o governo atua para fomentar a inclusão socioprodutiva, fortalecer as cadeias produtivas e incentivar a formalização dos pequenos empreendimentos rurais, através de programas como o Pecafes, Programa de Compra Governamentais; Minha Terra Legal; Crédito Fundiário; distribuição de sementes para a produção de alimentos saudáveis e assistência técnica e extensão rural.
No RN, segundo dados do IBGE, de cada 100 estabelecimentos agropecuários, 80 são tocados pelo produtor e família. Além disso, a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) desenvolve outras ações voltadas para o combate à fome e à desnutrição, como os restaurantes populares e a distribuição de leite para famílias em situação de vulnerabilidade no RN.
O Programa do Leite distribui mais de 380 mil litros por mês, beneficiando 76 mil famílias e representando um investimento de 81 milhões/ano. E o Restaurante Popular conta com 113 unidades em 51 municípios e investimento anual em torno de R$ 63 milhões.
“Esse conjunto de ações fez com que a redução da extrema pobreza no Rio Grande do Norte fosse mais forte do que em outras unidades da federação”, afirma o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (SEDRAF), Alexandre Lima.
O Rio Grande do Norte tem 50.680 estabelecimentos rurais (80% do total) caracterizados como familiar. De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE-2017 (último realizado), havia naquele ano 145 mil pessoas ocupadas nessas propriedades. Pois esse número subiu para 400 mil, conforme estimativa da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares (Fetarn).
Para o presidente da entidade, Erivan do Carmo Silva, a agricultura familiar tem papel importante na luta contra a pobreza e também no combate ao êxodo rural. Ele lembra que a pauta do Grito da Terra de 2024 aponta para a necessidade de ampliação das políticas públicas voltadas para o campo.
O diretor-geral da Emater, César Oliveira, informa que, em parceria com o governo federal, o RN está atua para implementar o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, “que chamamos de a porta de saída do Bolsa Família.”
O programa combina duas ações: acompanhamento social e produtivo e transferência direta de recursos financeiros não reembolsáveis, no valor de R$ 4,6 mil, para que as famílias rurais mais pobres possam desenvolver seus projetos produtivos.
O resultado combinado de todas essas ações resultou em uma redução da pobreza de 13,4%. No pós-pandemia, em números absolutos, 244.122 pessoas deixaram essa condição no RN. O levantamento do Centro de Estudos de Desenvolvimento do Nordeste mostra, ainda, que o Rio Grande do Norte tem a menor taxa de pobreza entre os estados do Nordeste (43,5%), enquanto a média regional é de 47,4%; na Paraíba, 47,5% e no Ceará, 48,2%.
GASTOS EXCESSIVOS NA PRÉ-CAMPANHA PODEM DEIXAR CANDIDATOS INELEGÍVEIS
Rigor na fiscalização da aplicação dos recursos públicos nas campanhas eleitorais tem sido aumentado, decorrente do valor elevado do fundo eleitoral - Foto: JOSÉ ALDENIR / AGORA RN / ARQUIVO |
A minirreforma eleitoral de 2015 trouxe mudanças importantes no cenário político do País, como a redução do tempo de campanha de 90 para 45 dias e o prolongamento do período de pré-campanha, ainda não regulamentada por lei. Nesta, os pré-candidatos podem realizar reuniões e articulações políticas desde que não peçam votos ou distribuam brindes, mas devem ficar atentos aos gastos realizados, pois excessos podem configurar abuso de poder econômico. O alerta é de Wlademir Capistrano, especialista em Direito Eleitoral e ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).
“Os pré-candidatos devem se atentar com os pagamentos dos gastos feitos na pré-campanha, por eles próprios ou os partidos, já que custos excessivos ou financiados por pessoas jurídicas durante a pré-campanha podem configurar abuso. Além disso, a infração pode levar a penalidades severas, como cassação do registro da candidatura, perda do mandato e inelegibilidade”, alertou o jurista, em entrevista ao AGORA RN nesta sexta-feira 28.
Ele afirmou que não há mudanças significativas para as eleições deste ano em relação a escolha e registro de candidatos, financiamento de campanhas, propaganda eleitoral e prestação de contas. Mas destacou uma preocupação grande, por parte da Justiça Eleitoral, com as fakes news e o uso da inteligência artificial, incluindo os deep fakes.
“As regras da LGPD serão aplicadas na utilização pelos candidatos de cadastros de eleitores. A modificação mais importante para as eleições de 2024 é o afastamento da exigência do percentual de 80% do número de votos do quociente eleitoral para que o partido possa participar da terceira fase de preenchimento das vagas da eleição proporcional (vereadores), a chamada “sobra das sobras”, disse.
Wlademir também falou, no comparativo com as regras que vigoraram até as eleições passadas, como deve ser a atuação do Ministério Público e da Justiça Eleitoral este ano. Segundo ele, o rigor na fiscalização da aplicação dos recursos públicos nas campanhas eleitorais tem sido aumentado a cada eleição, decorrente especialmente do valor cada vez mais elevado destinado ao Fundo Eleitoral pelo Congresso Nacional.
“A Justiça Eleitoral também está com a atenção muito voltada para o uso de desinformação na campanha eleitoral, principalmente em relação à confiabilidade da urna eletrônica e dos sistemas informatizados utilizados na totalização dos votos”, destacou o jurista.
Judicialização das pesquisas eleitorais
Ex-juiz eleitoral do TRE-RN, Wlademir Capistrano falou sobre a crescente judicialização das pesquisas eleitorais e os avanços na legislação que as regulamenta. “A lei que normatiza as pesquisas eleitorais tem evoluído para permitir uma maior transparência nos procedimentos internos de cada levantamento e possibilitar a fiscalização dos sistemas internos das empresas tanto pelos partidos quanto pelo Ministério Público Eleitoral”.
Para o jurista, “as empresas de pesquisa demoraram a se adequar às novas exigências da legislação, e esses erros burocráticos levaram à penalização de empresas de pesquisa”, disse ele, destacando a importância das mudanças legislativas para garantir a integridade e a confiabilidade das pesquisas eleitorais, “essenciais para o processo democrático”.
Ele também ressaltou que as decisões judiciais recentes focaram em aspectos procedimentais dos registros para aplicar penalidades às empresas. “As que declararam irregulares os registros de pesquisas não atacaram a idoneidade destes, e nenhuma delas apontou fraude no resultado. Os julgamentos estão se valendo de aspectos procedimentais no registro para penalizar as empresas”, afirmou.
Prazos eleitorais
Sobre os prazos estabelecidos pela Justiça Eleitoral, o mais próximo, segundo o jurista, é o afastamento dos servidores públicos que serão candidatos, mesmo os que não exercem função de chefia. “Até 5 de julho, para não ficar inelegível. Entre 20 de julho e 5 de agosto é o prazo das convenções partidárias e, até 15 de agosto, os partidos ou coligações devem realizar o registro de seus candidatos perante a Justiça Eleitoral”.
Confira as datas do calendário eleitoral
shows promovidos pelo poder público
20/07 a 05/08: Partidos e federações devem fazer suas convenções partidárias para escolha dos candidatos aos cargos de prefeito, vice e vereador
16/08: Início da campanha eleitoral
30/08: Início da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV
06/10: Primeiro turno
27/10: Segundo turno
'BOCA DA NOITE': LÉO SANTANA E MAIS OITO ATRAÇÕES ENCERRAM O MOSSORÓ CIDADE JUNINA NESTE SÁBADO (29)
O Mossoró Cidade Junina termina neste sábado (29), Dia de São Pedro, com a tradicional "Boca da Noite". O cantor Léo Santana e outras oito atrações se apresentam em trios elétricos no corredor cultural na Avenida Rio Branco (veja atrações mais abaixo). O Boca da Noite começa às 18h.
O Mossoró Cidade Junina começou no dia 1º de junho, com o Pingo da Mei Dia, festa que abre o evento. Ao todo, 230 mil pessoas compareceram no corredor cultural, segundo a organização, um recorde.
Para o Boca da Noite, há um grande efetivo de segurança montado, segundo a prefeitura, que explicou ainda o que pode ou não levar.
🚫 É proibido levar: garrafa de vidro, objetos cortantes, como, por exemplo, tesouras, e mesa.
👍 É pemitido levar: bebida em lata, garrafa pet e cooler e bolsa térmica (entrada específica para revista).
Atrações do Boca da Noite 2024:
Mozão
Abiel
Thabata Mendes
Léo Santana
Lucas Lima
João Neto Pegadão
Banda Bakulejo
Maxon Comando e Forró com Ella
Muny Santos
Em 30 anos, um real se transformou em 8 centavos; entenda como o Brasil mudou
Foto: Reprodução
Quando aplicado o fator de correção, R$ 1 de 2024 equivale a apenas R$ 0,08 de 1994, ano em que foi implementado o Plano Real no Brasil. A correção foi feita utilizando a calculadora do Cidadão do Banco Central e indica uma perda de valor da moeda nacional no período de 30 anos. Entretanto, esse é um processo natural, como explica Carla Beni, economista e professora de MBAs da FGV (Fundação Getúlio Vargas) ouvida pelo R7.
Em todo esse tempo, o Brasil também mudou. A população saltou de 146,8 milhões de pessoas, de acordo com o Anuário Estatístico do Brasil, 1994, divulgado pelo IBGE, para 203 milhões, segundo o Censo de 2022. Em termos de alfabetização, o país chegou a 93% de letrados saindo de 81,6% nos anos 1990. A esperança de vida ao nascer também foi ampliada: de 69 para 75,5 anos. Já a taxa de mortalidade infantil caiu de 69,1 para 12,9 para cada mil nascidos vivos.
Todas essas mudanças ocorreram após um contexto de estabilização da moeda e contenção da inflação, como explica Beni. Em quatro perguntas, a especialista contextualizou ao R7 a importância de se ter um Real com valor estável para a resiliência econômica do país.
R7
Conta de luz volta a ter cobrança de taxa extra após mais de dois anos, anuncia Aneel
Foto: Adriana Toffetti/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária de energia elétrica será amarela em julho. Isso significa que haverá cobrança adicional na conta de luz. O valor extra será de R$ 1,88 a cada 100 KWh (quilowatt-hora) consumidos. Além do bolso do consumidor, a medida deve impactar o índice de inflação no próximo mês.
A decisão coloca fim a um ciclo de mais de 2 anos de vigência da bandeira verde. O patamar sem cobrança adicional vigorou por 26 meses, de abril de 2022 a junho de 2024. Isso foi possível por causa das condições favoráveis de geração de energia no país, com níveis satisfatórios dos reservatórios das hidrelétricas.
Agora a situação mudou. Segundo a Aneel, as condições para geração de energia estão menos favoráveis. A bandeira amarela foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e pela expectativa de crescimento do consumo de energia no mesmo período.
“Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”, informou a Aneel em comunicado.
Segundo a agência reguladora, os fatores que acionaram a bandeira amarela foram: o GSF (risco hidrológico) e o aumento do PDL (Preço de Liquidação de Diferenças), visto que atualmente não há despacho de termelétricas fora da ordem do mérito.
Poder 360
‘PIX GARANTIDO’: Banco Central avança na modalidade que poderá ser alternativa ao cartão de crédito
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Banco Central trabalha no desenvolvimento do chamado “PIX Garantido”, que possibilitará o parcelamento de compras pelos clientes no futuro por meio desse sistema de pagamentos — assim que implementado.
A modalidade poderá ser uma alternativa ao parcelamento no cartão de crédito, que é muito popular nas compras de produtos de maior valor. O BC não deu mais detalhes sobre o PIX Garantido, nem informou se haverá cobrança de juros nessa modalidade.
“O PIX Garantido (parcelado) é um produto na agenda evolutiva do PIX, porém ainda não foi lançado pelo Banco Central e não há previsão de lançamento. Nada impede que os bancos, desde já, ofertem crédito e a possibilidade de pagamento em parcelas com o PIX aos seus clientes. É um produto de cada banco”, informou o Banco Central.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) explicou que, no caso do PIX garantido, será necessário que os clientes tenham dinheiro na conta corrente para realizar os pagamentos nas datas de vencimento das parcelas.
“Diferentemente do cartão de crédito, é necessário ter o dinheiro disponível em conta para usar o PIX Garantido. A expectativa é que o PIX complemente as atuais formas de pagamento, com maior comodidade ao usuário”, informou a entidade.
Em tese, caso o cliente não tenha recursos para honrar as parcelas no vencimento do futuro PIX Garantido, ele acaba entrando no limite do cheque especial (se houver). Nesse caso, a transação acaba se convertendo em operação de crédito — com a cobrança de juros na modalidade do cheque especial.
Ainda não há definição sobre o que pode acontecer no PIX garantido se o cliente não tiver dinheiro na conta, ou limite no cheque especial, para honrar o pagamentos, no dia do vencimento. Pois essa modalidade ainda não foi regulamentada pelo BC.
No cartão de crédito, o valor da compra é pago aos lojistas pela instituição financeira no mês da aquisição do produto ou serviço, ou de forma parcelada (se a compra for feita dessa forma).
O crédito rotativo do cartão é cobrado dos clientes somente quando não é pago o valor total da fatura na data do vencimento — o que inclui as parcelas mensais de compras, se for o caso. Essa é a linha de crédito mais cara do mercado financeiro.
Hollywood ameaça suspender doações à campanha de Biden depois de debate desastroso
Foto: Gerald Herbert/AP
Os principais doadores de Hollywood para a campanha de Joe Biden à reeleição estariam assustados após o desempenho considerado desastroso do presidente americano durante o debate televisivo que ele travou contra Donald Trump nesta quinta-feira.
De acordo com a revista Variety, eles estariam até mesmo ameaçando retirar ajuda financeira caso Biden continue na disputa.
“As pessoas estão basicamente dizendo ‘se ele não desistir, não daremos mais dinheiro para o Partido Democrata'”, disse um doador de Hollywood para a revista Variety.
Para piorar a situação, o jornal The New York Times publicou nesta sexta-feira artigos de opinião pedindo que ele se retirasse da corrida eleitoral. “Biden não pode continuar assim”, diz um dos títulos.
Uma outra fonte disse ao site que o debate espantou eventuais doadores. “Há uma sensação de que o dinheiro foi pelo ralo ontem à noite cerca de dez minutos após o início do debate.”
Apesar disso, há quem esteja disposto a continuar apoiando o democrata apesar do desempenho aquém do esperado. Uma das pessoas ouvidas pela Variety considerou o debate preocupante, mas disse que continuaria ao lado do presidente.
Folhapress
Decisão do STF de descriminalizar o porte de maconha gerou mais críticas que elogios nas redes sociais, aponta relatório da Quaest
Foto: Andressa Anholete/STF
Nos últimos dias, a Quaest monitorou o debate sobre a descriminalização da maconha nas redes sociais.
Segundo o instituto de pesquisa, foram 303 mil menções ao tema entre 20 e 27 de junho, período em que o STF decidiu por liberar o porte para uso pessoal.
Desse total, 62% das menções criticaram a decisão (38% apoiaram).
Comparada a outros temas, a descriminalização alcançou 3 milhões de contas nas redes, impacto maior do que as declarações de Lula, por exemplo, sobre Israel.
Arcebispo de Natal recebe pálio arquiepiscopal das mãos do Papa Francisco; entenda significado
Foto: Vatican Media/Divulgação
O arcebispo de Natal, Dom João Santos Cardoso, recebeu na manhã deste sábado (29) o pálio arquiepiscopal abençoado das mãos do Papa Francisco em uma cerimônia na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O pálio, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é uma vestimenta litúrgica que é colocada sobre os ombros dos arcebispos. A palavra deriva do latim pallium – manto de lã – e simboliza a missão pastoral dos bispos.
Na cerimônia deste sábado, o Papa Francisco abençoou e entregou os pálios a 42 arcebispos nomeados nos últimos 12 meses, sendo cinco deles brasileiros. Dom João Santos Cardoso tomou posse como arcebispode Natal em outubro de 2023.
Na celebração, o arcebispo de Natal também pronunciou o juramento de fidelidade ao lado dos demais novos arcebispos de todo o mundo.
Há mais uma etapa no rito, que, segundo a Arquidiocese de Natal, acontece no próximo no dia 7 de julho, às 18h30 na Catederal Metropolitana de Natal: a imposição do pálio ao arcebispo pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro.
Nesta data também haverá a benção da restauração da Catedral Metropolitana, informou a Arquidiocese de Natal. O Núncio abençoará o novo vitral e os quadros da Via-Sacra, elementos do projeto de revitalização da Catedral.
O que é pálio arquiepiscopal?
O pálio é uma faixa de cerca de 5 centímetros de largura confeccionada com lã de ovelhas criadas pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, em Roma, segundo expliocou a Arqudiocese de Natal.
De acordo com o Monsenhor Flávio Medeiros, potiguar que é cerimoniário da Basílica de São Pedro, o pálio dos arcebispos metropolitanos é uma relíquia intimamente ligada ao apóstolo Pedro, cujo sepulcro se encontra embaixo do altar principal da Basílica Vaticana.
O pálio é colocado em contato com o túmulo de São Pedro.
“O seu significado é de que, quem o leva sobre os ombros, está unido por um especial aspecto de comunhão hierárquica com a Igreja Romana e com o Sumo Pontífice”, explicou o Monsenhor Flávio Medeiros.