terça-feira, janeiro 31
INFORME 2
NOTA DE PESAR
AS METÁFORAS DO PODER E OS EQUÍVOCOS DE ALGUNS GOVERNANTES DE CARNAUBAIS
Desde a primeira eleição constitucional do município, ainda sem ser eleitor com apenas 15 nos de idade, acompanhei todo o desenrolar da campanha eleitoral, entre a força dominante de Olavo Lacerda Montenegro que sendo amigo fiel do governador Aluízio Alves, achava que superava com a candidatura de seu irmão João Batista, a força da vontade popular que bradava nas ruas, o nome de Valdemar Campielo.
Ledo engano - voto do povo emergiu das urnas com Valdemar vitorioso.
Valdemar sendo prefeito duas vezes se sentia absoluto na liderança do seu sistema, a ponto de dizer em uma roda de conversa, indagado quem seria seu sucessor, excedeu-se na resposta e com arrogância disse que se escrevesse o nome de um cachorro num papel, dizendo que era seu candidato este seria eleito.
Ferrou Giovanny Wanderley na primeira tentativa de ser prefeito, não deu outra, saiu do pleito derrotado com o apoio de Valdemar.
Lula disse que elegeria até um poste como seu candidato, matou a chance de Haddad ser presidente do Brasil contra Bolsonaro.
Teixeirinha foi outro que se equivocou, sendo eleito em eleição única sem disputar voto, gastou seu tempo de mandato sem preparar um sucessor e achou que de última hora elegia seu primo Juca Benevides.
Valdeci Medeiros tendo governado por prorrogação de mais dois anos de mandato, tendo construído as vigas mestras do nosso desenvolvimento, foi bom administrador e mau político.
Certa vez alertado por papai que ele estava perdendo a confiança dos amigos foi petulante na resposta: dizendo que estando com a chave da prefeitura e do cofre do município na mão, espalhava todos que quisesse e juntava tudo quando precisasse.
Só foi prefeito uma vez e quando quis retornar ao poder, estava literalmente enfraquecido.
Giovanny sem apoio do sistema de poder conseguiu ganhar a eleição seguinte de sua derrota, somente com a solidariedade dos amigos e do povão que o elegeu.
Não fez justiça a seu seu principal defensor da campanha vitoriosa, preferindo apoiar Nelson Gregório, recebeu deste uma tremenda rasteira.
Nelson Gregório dizia que tendo um candidato do perfil de Zenildo Batista não se preocupava com sua sucessão.
Mudou de planos com a tentativa de reeleição e queimou a candidatura do amigo Zenildo: com isto deu a oportunidade de ouro de Luizinho Cavalcante, chegar ao poder devido o rompimento do grupo que era compacto e vencedor.
Luizinho marinheiro de primeira viagem no poder, se achava o rei da cocada preta, perdeu a eleição seguinte para Zenildo, quando o próprio se achava eleito antes do povo votar.
Zenildo não soube manter a chance de retomada da prefeitura e nos 4 anos de um governo fracassado, devolveu a prefeitura aos Cavalcantes para se manter em evidência por mais tempo.
Luizinho quando caiu do cavalo com seu mandato cassado, valeu-se da lealdade do primo Júnior Benevides que o substituiu temporariamente e venceu uma eleição suplementar.
A ambição pelo o poder, fez com que os primos Júnior Bené/Luizinho não se entendessem e por autoconfiança do ex-prefeito que achava que era lider absoluto sem o poder da máquina pública, entregou a prefeitura para os Meiras e Vieira Diniz governarem Carnaubais com a vitória de Dr. Thiago (prefeito) e Marineide Diniz Vice prefeita.
Mais uma vez a discórdia dos poderes prevaleceu e aconteceu o rompimento de Dinarte Diniz com Thiago Meira, culminando com a derrota do filho de Dra Marlene, oportunizando aos Vieiras Diniz se consolidarem no topo do poder atual.
Dito isto sem meias palavras e sem subterfúgios, esperamos que dona Marineide faça uma avaliação positiva destes episódios acontecidos - para não incorrer nos mesmos erros do que pensam que governar um povo é uma tarefa sem interrupção.
O povo faz do voto o que quer, quando quer e quando deseja e mediante tais acontecimentos, um vacilo com a vontade popular pode ser o fim da picada.
Toda eleição tem uma história diferente e perder é natural, apenas fica mais feio para quem tem o poder sobre controle e entrega para quem tá estrebuchando do lado de fora, alguns deles, sem a a devida credibilidade de retorno!
Fica o alerta!
HUMOR POLÍTICO
Poder sem Pudor
Lição de especialista
O advogado e ex-deputado Genival Tourinho acompanhou o conterrâneo Darcy Ribeiro num jantar com Santiago Dantas, em Paris, em 1977. O sommelier, com uma enorme placa de ouro no pescoço, sugeriu o vinho que considerava ideal para acompanhar o pedido, mas Santiago discordou da safra e travou com o especialista do restaurante uma discussão sobre a superioridade das uvas plantadas às margens esquerda ou direita do rio. “Caipiras de Montes Claros”, recordava Tourinho, “testemunhamos, eu e Darcy, o sommelier francês se render aos argumentos de Santiago Dantas.”
Diário do Poder
Lula apoia Pacheco por falta de opção no Senado
O presidente Lula tem dito aos mais próximos confiar mais no deputado Arthur Lira (PP-AL) honrando compromissos do que no senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acusado de haver traído Michel Temer, que o fez presidente da CCJ da Câmara, e Jair Bolsonaro, decisivo na sua eleição para o cargo. Tanto quanto aliados dos ex-presidentes, Lula não confia em Pacheco, mas confia menos nos rivais ligados ao ex-presidente. Nesta segunda (30), opositores de Pacheco contabilizavam 35 votos.
Apoiadores de Rogério Marinho (PL) contra Pacheco mandaram recado a Lula: “Mais vale um adversário declarado que um falso amigo”.
Para senadores contra Pacheco, incluindo três correligionários, tão logo suas conveniências o recomendem, o mineiro não hesitará em ‘rifar’ Lula.
No caso de Temer, Pacheco designou o único inimigo do ex-presidente na CCJ para relator o impeachment pretendido pelo PGR Rodrigo Janot.
Eleito presidente apoiado por Bolsonaro, Pacheco acelerou a derrubada de vetos e não resistiu à curiosa ordem do STF para a CPI da Covid.
O anúncio de Lula de que o banco de fomento BNDES financiaria um gasoduto entre Brasil e Argentina pegou de supressa os órgãos a serem envolvidos, como o próprio banco ou até o Ministério do Meio Ambiente, que faz restrições ao gás de xisto, muito poluente. Nenhum órgão federal sabe do gasoduto, como quando Dilma anunciou em 2014 que o BNDES bancaria o aeroporto de Havana, sem projeto e sem avisar ao banco.
Assim como o tal gasoduto de Lula agora, à época de Dilma o BNDES negou à coluna ter conhecimento desse projeto
Demoraram 14 meses entre a visita de Dilma a Havana e a confirmação oficial que o BNDES enterraria mais US$150 milhões em Cuba.
O BNDES, o MMA e até o Tribunal de Contas da União confirmaram à coluna que não existem nem mesmo planos para o gasoduto de Lula.
Eduardo Girão (Pode-CE) prometeu o fim do voto secreto, caso eleito presidente do Senado. É provável tenha perdido mais votos do que imagina com essa declaração, no pequeno eleitorado de 81 senadores.
Deve passar das 700 mil assinaturas nesta terça-feira (31) o abaixo-assinado contra a reeleição de Rodrigo Pacheco na presidência do Senado. Foram mais de 100 mil assinaturas por dia, desde seu início.
O governo federal está confiante na reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o mesmo resultado que obteve na sua primeira eleição: 57 votos. Para o governo petista, a Casa não mudou nos últimos dois anos.
Deputado eleito e ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol citou o próprio presidente Lula, após o ministro das Comunicações do governo do PT ter usado o orçamento secreto para asfaltar estradas que atendem a oito fazendas da família: “Quem fizer errado sabe que tem só um jeito”.
Lula mandou o Itamaraty retomar com força a embaixada em Caracas, mas a escolha dos coitados dos diplomatas que irão viver na ditadura de Nicolás Maduro será tarefa do serpentário. Serão escolhidos a dedo.
Opositores mal escondem as saudades que deveras sentem de Jair Bolsonaro, patrulhando sua permanência nos Estados Unidos. Pior: sem poder acusar o ex-presidente de corrupção e lavagem de dinheiro.
A semana começou com desocupação dos gabinetes de parlamentares não reeleitos, em Brasília, e assessores de deputados e senadores não reeleitos correndo atrás da permanência em seus cargos.
O deputado estadual Requião Filho (PT-PR) tomou as dores do pai, rejeitado no PT após trocar o MDB pela sigla, e disparou contra o partido, chamou de “cheio de interesses pequenos e imediatos”.
...denúncia de corrupção contra ministro em menos de um mês de governo deveria ser recorde. Mas, no Brasil, não é.
CLÁUDIO HUMBERTO
PODER, POLÍTICA E BASTIDORES