BOLSONARO PODERÁ TER O MESMO DESTINO DE JÂNIO QUADROS

 

A história não se repete, nem apresenta coincidências. Apenas pode se suceder em fatos tipicamente semelhantes de uma realidade que o povo brasileiro viu no passado. 

Estamos diante de um quadro comparativo igualmente preocupante  o quanto fora antes. 

O governo Bolsonaro que prometeu uma mudança radical de procedimento de gestão, não tem base congressual para efetivar o que prometeu, nem tão pouco  condições de viabilizar as alternativas de mudança que a nação precisa alcançar. 

Lembro que vivemos este episódio na década de 60 com a eleição de Jânio Quadros que procurou dá a nação um perfil moralizante combatendo os excessos com medidas excêntricas, não conseguindo simpatia da opinião pública, culminando com sua renúncia 7 meses depois de eleito. 

O episódio trouxe a imediata substituição de prática politica com Jânio Quadros que alegava o predominio de forças ocultas atrapalhando a governabilidade. 

Optou pela renúncia. 

Convocado o seu vice presidente João Goulart, para assumir  o poder e consequentemente forçando uma reação de outras forças contrárias as reformas de base que pretendia implantar, levando o Brasil a um golpe que culminou com o regime militar, mudando o jogo politico e administrativo por mais de 20 anos.

Nestes 4 meses de governo Jair Bolsonaro tem realizado um vai-e-vém de iniciativas, decretando medidas e anulando seus próprios atos, numa desenfreada desorganização de governo, sem planejamento eficaz, tornando equivocada o rumo que pretende para governar o País.

Nesta altura do campeonato o seu governo, está literalmente engessado: sem força no parlamento para implantar as reformas desejadas. 

O certo é que mudar tudo da noite para o dia, não vai conseguir e equacionar problemas em uma nação que se enraizou no amparo do desmantelo de favorecimento da classe politica, que tira vantagem em tudo que faz - não é tarefa fácil. 

Na nossa humilde ótica de visualizar os fatos do presente, o presidente Jair Bolsonaro, vai ter mudar de propósito. 
Está obrigado a  aceitar o toma lá da cá de quem habitou-se, neste exercicio de servir para ser servido ou não vai encontrar o norte do destino que deseja chegar.