OPINIÃO

NÃO DÁ PRA ENTENDER

Dizem por aí que tudo que a maioria concorda ou escolhe, é democracia, ou seja, tem-se como democrática aquela sociedade em que o povo é o verdadeiro “detentor do poder”, nem que de forma representativa, para, então, suprir suas demandas, de modo que o Estado “trabalhe” para a maioria.

Fulcrado neste paradoxo democrático, fico sem entender como muitas cabeças pensantes, gente de nível superior com escolaridade suficiente para analisar determinados comportamentos, ficam a defender uma causa negativa em virtude de ter no decorrer do tempo algo feito em nome de uma maioria. Quando na verdade o usufruto das vantagens foram ações canalizadas para quem promoveu certas nuances, fazendo um pseudo desenvolvimento. 

Não dá pra entender ou admitir o que ouço muitas pessoas defenderem: voto no Lula mesmo sabendo que ele é corrupto, devido ter sido um presidente que fez muitos pelos os pobres. 

Quanta ignorância coletiva, vejo acontecendo.

Desonestidade é algo abominável, seja quem seja a criatura - nada me convence o que vejo muitos defenderem. 

Sou adepto da qualidade, esse desequilibrado progresso feito pelo PT, dando quantitativamente migalhas sociais aos carentes de bens materiais, noção de caráter, e falta de cidadania, não me fascina. 

Quero um Brasil decente, livre de oportunismos, de governantes desonestos e sociedade com justiça social, sem meios corrompidos de avanço cultural ou econômico. 

A teoria do roubo mais faço é algo ultrapassado. 

Desde Ademar de Barros quando governou São Paulo, este lema é conhecido. 

Maluf fez escola e Lula tornou-se doutor honoris causa,  virou palestrante bancado com dinheiro sujo do propinoduto, levando o Brasil a bancarrota.

Voto num individuo pensando que ele é honesto, se com meu voto ele virou ladrão, deixo de votar. 

Tomara que daqui para o pleito de outubro vindouro, surja uma opção merecedora da nossa confiança. 

As alternativas postas no tabuleiro politico até agora, não me surpreendem: são todos japoneses, muito parecidos um com o outro.