Opinião

"QUEM TEM MAIS DÁ A QUEM TEM MENOS"

Ainda não sabemos do desfecho da reunião do secretário Nicolau Cavalcante com o núcleo do professorado grevista. Liguei para o titular da pasta da educação, mas não me foi completada a ligação. 

Todavia fulcrado na experiência dos longos anos de atividade, acompanhando movimentos paredistas em todos os setores da nacionalidade, percebemos que esta celeuma não pode se transformar numa guerra de intransigência das partes envolvidas. 

Alguém tem que ceder, recuar um pouco para poder avançar no processo de luta em defesa da coletividade. 

Não se pode conceber que governo e categoria se tornem insensíveis aos constantes prejuízos que estão transferindo ao alunado que precisa de ensinamentos para o alcance do seu futuro. 

O governo com responsabilidades maiores perante a sociedade tem que demonstrar maturidade e capacidade de gerenciar o conflito pensando no bem comum. 

A categoria tem também o dever de acatar propostas sem extremar posicionamento, visando a construção de uma Carnaubais mais orgulhosa dos mestres que possuem. 

O recuo seja de quem for, é uma estratégia inteligente e eficaz de quem deseja dá um passo a frente. 

Ninguém sinta-se rendido por tomar uma iniciativa conciliadora, pense no futuro dos nossos jovens, dando exemplo adulto de eficiência e capacidade de gestão. 

O governo e a categoria em greve tem as mesmas responsabilidades: continuar com a queda de braço é querer que o pior aconteça para o alunado do município.