Ao ver o destino das duas maiores lideranças do Assu ficando no mesmo barco um remando apenas com o sopro da vela e o outro empurrando a canoa com uma vara curta pode não dar o resultado esperado na contagem final dos votos. Como o grupo Soares não confia no bloco dos Lopes que veio se integrar no segundo turno ao palanque de Fátima Bezerra me faz lembrar da lenda da onça e o bode que não podia ter aproximação na hora de descer a cacimba para beber água.
Apesar de estarem do mesmo lado, desta vez o resultado deve sair errado.
Quem tem rejeição aos Soares com certeza tomará a liberdade de responder nas urnas o constrangimento de ter que dividir espaço com Ivan Júnior.
O eleitor que não quer negócio nenhum com Ivan Júnior, vai fazer seu dever de casa silenciosamente votando no candidato oposto ao apoio dos dois.
A verdade é vai existir um tremendo corpo mole, ninguém vai querer dar tudo que tem com medo de estar no final das contas beneficiando que não desejam.
A ótica mais viável é que um dos grupos, vai dançar na corda bamba.
A lei da física não permite que dois corpos ocupem o mesmo lugar, alguém vai sobrar na curva.
Moral da história, o óbvio é que George Soares por ter seu mandato de deputado garantido tem voz e vez na assembleia, tem tudo para se dar melhor de que Ivan Junior, sem mandato e sem prefeitura para segurar a peteca depois das eleições.
Todavia, o MDB da vice prefeita Sandra Alves e companheiros ficou como livre atirador - tudo que conseguir para Carlos Eduardo será lucro.
E quem não tem o que perder pode sair melhor na fita.
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